Pesquisa mostra: amamos ciência – embora duvidemos um pouco dela
Respostas de 14 países revelam que os brasileiros estão entre os mais otimistas com a ciência
Se você tivesse a opção de jantar com a Taylor Swift ou o Bill Gates, quem você escolheria? E se tivesse que decidir entre passar uma tarde com o Elon Musk ou LeBron James?
Essas perguntas (esquisitas) fizeram parte de uma pesquisa encomendada pela multinacional americana 3M para entender qual é a nossa relação com a ciência e o resultado é surpreendente: estamos nos interessando mais por ela, embora sejamos um tanto céticos.
Dos americanos entrevistados, 72% escolheriam almoçar com o Bill Gates a Taylor Swift e 59% consideram que seria mais interessante bater um papo com Elon Musk. O que significa que os entrevistados estão dando mais valor aos cientistas e empresários do ramo da tecnologia do que para as celebridades. Por outro lado, 27% dos americanos entrevistados disseram que eram céticos com relação à ciência e 41% ainda afirmou que ela causa tantos problemas quanto resolve.
Já os brasileiros se destacaram pelo seu otimismo em relação ao assunto. Cerca de 52% dos entrevistados afirmaram que sabem mais sobre ciência do que a maioria das pessoas (ao redor do mundo a média ficou em 34%). Nós também somos um dos países que mais acredita que a ciência é muito importante para o dia a dia, 72% contra a média global de 46%.
Ainda assim, também temos o nosso pé atrás. Quando perguntados se a ciência traz problemas, 41% dos brasileiros concordaram e apenas 21% disseram acreditar completamente no que os pesquisadores falam.