Playlist: 5 coisas para ler, ver e jogar em janeiro
"The Last of Us" remasterizado, o DNA dos brasileiros, as relações de gênero entre os primatas, o novo livro de Neil deGrasse Tyson - e a maior reviravolta de toda a história da F1
A volta do apocalipse
O segundo jogo da franquia The Last of Us saiu em 2020, poucos meses antes do PlayStation 5. Mesmo rodando no PS4, o game impressionou pelo visual – e encantou pela história bem elaborada, de sobrevivência num mundo pós-apocalíptico. Se tornou um clássico. Agora, foi totalmente refeito e ganha nova versão, que explora as tecnologias do controle e o poder gráfico do PS5.
The Last of Us Part II Remastered. Lançamento dia 19/1, para PS5. R$ 249,50.
Mensageiro das Estrelas
Alguns astronautas voltam do espaço transformados por um fenômeno psicológico conhecido como “efeito overview”: ao ver nosso planeta de fora, eles adquirem uma nova perspectiva sobre a vida na Terra. Entendem que a maioria das coisas que nos dividem na verdade não tem (ou não deveria ter) importância. Em seu novo livro, o astrofísico Neil deGrasse Tyson adota essa mesma abordagem para analisar temas como política, guerra, religião e questões de raça e de gênero.
O DNA do Brasileiro
Você sabia que os imigrantes italianos também trouxeram genes turcos, gregos e iranianos? Que a diversidade genética na África é maior do que na Europa – e isso se reflete no Brasil? Que 70% do nosso povo tem uma mutação que aumenta a sensibilidade à cafeína? Neste livro o médico Ricardo di Lazzaro, da empresa Genera (que sequenciou o DNA de 100 mil brasileiros), revela esses e outros dados interessantes.
Um conto de fadas
Dezembro de 2008. Após anos de investimento bilionário, sem resultados, a Honda decide abandonar a Fórmula 1. Mas o diretor do time, Ross Brawn, consegue comprar a equipe japonesa por um valor simbólico, de 1 libra. No improviso e sem dinheiro, ele consegue colocar os dois carros no grid: e aí começa a ganhar todas as corridas, na maior reviravolta da história da F1.
Brawn: Uma história impossível. Disponível no serviço Star+.
Diferentes
“As plateias aplaudem os bonobos. Eles já foram chamados de ‘os primatas politicamente corretos'”, escreve o cientista holandês Frans de Waal em seu livro mais recente, que investiga as relações de gênero em várias espécies de primata – como os bonobos, que formam sociedades matriarcais e pacíficas, e os chimpanzés com seu machismo agressivo.