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Poluição atmosférica cai mundo afora com a pandemia de Covid-19

Redução das emissões de gases de efeito estufa foi observada nos Estados Unidos, China e Itália como consequência da menor atividade econômica.

Por Bruno Carbinatto
Atualizado em 25 mar 2020, 14h23 - Publicado em 21 mar 2020, 10h51
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  • Com o planeta focado em combater a pandemia de Covid-19, a poluição e as emissões de gases de efeito estufa caíram consideravelmente como consequência da diminuição da atividade econômica, cancelamento de voos e menor circulação de carros. Mas, assim como em outras situações de crise, os níveis provavelmente voltarão a atingir picos após o fim da pandemia.

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    Em Nova York, as emissões de monóxido de carbono oriundas de automóveis diminuiu 50% em comparação ao ano passado, segundos dados de pesquisadores da Universidade de Columbia revelados à BBC. Faz sentido, já que o tráfego da cidade caiu em 35% com a chegada do coronavírus. Além do monóxido de carbono, pesquisadores descobriram que o dióxido de carbono diminuiu em até 10% e o metano também apresentou quedas – ambos são gases de efeito estufa que intensificam o aquecimento global.

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    Na China, epicentro da pandemia, as emissões de CO2 diminuíram 25% em um período de apenas duas semanas, o que pode resultar em uma redução de 1% do valor de 2020, segundo estimativas. E os níveis de NO2, um outro gás de efeito estufa, também caíram, como reportamos aqui na SUPER no mês passado.

    Novos dados mostram que a Itália – o país que mais sofre com a doença atualmente, ultrapassando a China em número de mortes – também viu seus níveis de poluição caírem drasticamente, como consequência do isolamento social obrigatório e o fechamento de estabelecimentos e fábricas. O satélite Copernicus Sentinel-5P, da Agência Espacial Europeia (ESA), capturou essa queda nas emissões de dióxido de nitrogênio. Veja no vídeo abaixo:

    Não é incomum que emissões de gases poluentes diminua em períodos de incerteza, devido a redução da atividade econômica. Mas elas sempre voltam a subir, às vezes mais rapidamente do que o normal. Após a crise financeira de 2008, por exemplo, as emissões de carbono subiram 5% repentinamente, como resultado dos estímulos financeiros dados ao setor de combustíveis.

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