Também conhecida como medusa, ela possui células, chamadas cnidócitos, dotadas de filamentos que injetam toxinas na pele das pessoas, produzindo a sensação de queimadura.
“Ao menor contato, a água-viva dispara filamentos como se fossem um tiro à queima-roupa”, explica o biólogo marinho José Carlos Freitas, da Universidade de São Paulo. As toxinas usadas para defesa e captura de suas presas variam de uma espécie para outra, mas geralmente há combinação de substâncias paralisantes, necrosantes e destruidoras de glóbulos vermelhos. O grau da queimadura também depende da espécie e da região da pele onde ocorre o contato.
Locais como o dorso da mão, coxas, abdome e a face são muito mais sensíveis. No Brasil não há registro de morte causada por medusas, mas as queimaduras provocadas pela espécie Chironex fleckeri, conhecida como “vespa-do-mar” e comum nas costas da Austrália, podem matar.
Quem foi Johanna Döbereiner – e como sua pesquisa economiza R$ 10 bilhões ao Brasil todos os anos
Objeto em chamas encontrado no deserto australiano provavelmente veio do Espaço
Duas doenças fizeram o exército de Napoleão recuar da Rússia em 1812, revela estudo
O que ter um gato faz com o seu cérebro – e com o dele
Cogumelos evoluíram para produzir molécula psicodélica. Duas vezes.

