Proteína alterada aumenta a memória de ratos
Molécula, que também existe em humanos, controla o crescimento dos neurônios.
O cérebro dos ratos possui uma proteína, chamada LIMK1, que controla a formação dos dendritos (as extremidades dos neurônios). Um grupo de 15 cientistas da Itália, da Suécia e do Japão modificou essa molécula (1) – e descobriu que isso turbina a memória de ratos de laboratório.
As cobaias foram geneticamente alteradas para que a LIMK1 “artificial” pudesse ser ligada ou desligada (isso era feito dando um remédio, a rapamicina, para os bichinhos).
Quando a proteína modificada estava ativa, os neurônios cresciam mais, transmitiam sinais elétricos de forma mais eficiente – e os ratinhos se saíam melhor em testes de memorização, como reconhecer um objeto que eles tinham visto antes.
Além disso, a proteína modificada retardou o declínio cognitivo natural, resultante do envelhecimento.
A LIMK1 também existe no cérebro humano. Por isso, os cientistas acreditam que talvez a técnica possa ser usada, um dia, para tratar pacientes de doenças neurodegenerativas.
Fonte 1. Engineering memory with an extrinsically disordered kinase. C Ripoli e outros, 2023.