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Satélite da Nasa localiza sonda indiana que caiu na Lua

O Vikram faria da Índia o quarto país na história a pousar com sucesso em solo lunar – mas a missão não deu muito certo.

Por A.J. Oliveira
Atualizado em 3 dez 2019, 19h49 - Publicado em 3 dez 2019, 19h46
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  • Quase três meses após uma tentativa de pouso lunar que não teve um final feliz, o mundo pôde contemplar o local onde repousará pela eternidade Vikram — sonda que, por pouco, não fez da Índia o quarto país da história a conseguir pousar com sucesso na superfície da Lua. No dia 6 de setembro, quando estava a apenas 2,1 quilômetros de tocar o solo do satélite natural, o pousador sumiu – mas a Nasa acaba de anunciar que localizou seu paradeiro.

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    Em comunicado divulgado na última segunda (2), a agência espacial americana divulgou que sua espaçonave orbital Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), há dez anos mapeando a Lua, conseguiu fotografar o módulo de pouso espatifado. Ele foi encontrado perto de onde a agência espacial indiana (ISRO) havia tentado o pouso: uma planície elevada a 600 quilômetros do polo sul lunar. 

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    Não foi nada fácil detectar os escombros. A própria ISRO havia declarado ter achado os restos do pousador poucos dias depois do pouso fracassado por meio do outro integrante da missão Chandrayaan-2: o orbitador que soltou o Vikram e segue fazendo ciência com seus oito instrumentos a bordo.

    Só que havia um problema. Os indianos não mostraram nenhuma foto ou evidência dos destroços. Coube à Nasa, com sua LRO, obter e divulgar as imagens que documentam o local do impacto.

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    Detetive lunar

    A sonda passou por lá em 17 de setembro, 11 dias após o acidente. O time que comanda a câmera publicou a foto no mesmo mês, mas disse não ter detectado nada de conclusivo. Nessa parte, o olhar atento de um engenheiro indiano fez toda a diferença. Shanmuga Subramanian, da cidade de Chennai, entrou em contato com os cientistas para contar sobre um pixel muito brilhante e outros padrões que pareciam detritos.

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    Depois da dica, os especialistas juntaram novas peças ao quebra-cabeça: fotos com melhor luminosidade e maior resolução tiradas em meados de outubro e no dia 11 de novembro trouxeram uma visão bem mais detalhada. Ao comparar o antes e depois ao montar um mosaico com as fotos, a equipe resolveu o mistério. Eles localizaram a cratera resultante da colisão, além de rastros escuros de detritos e indícios de regolito (camada de fragmentos de rocha) mexido ao redor.

    Segundo a Nasa, o maior pedaço do que restou do Vikram mede 1,5 metro – o tamanho original, de acordo com a ISRO, era de 2,5 metros. Seu “túmulo” fica a 500 metros de onde a agência espacial indiana havia definido como o ponto de pouso.

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