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Satélites estão caindo mais depressa

Fenômeno foi detectado pela Agência Espacial Europeia, afeta os satélites da chamada "órbita baixa" - e está relacionado ao vento solar. Entenda.

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 22 Maio 2023, 09h01 - Publicado em 18 ago 2022, 08h15

Os satélites de órbita baixa, entre 200 e 400 km de altitude, ainda estão dentro da atmosfera terrestre. Eles sofrem resistência dos gases presentes ali, vão perdendo velocidade – e começam a ser puxados para baixo pela gravidade da Terra. O problema afeta satélites militares e de pesquisa científica, e também a Estação Espacial Internacional (ISS).

Isso significa que, de tempos em tempos, eles precisam acionar seus propulsores para não cair. Mas a Agência Espacial Europeia (ESA) detectou um fenômeno curioso: desde o ano passado, alguns satélites dessa órbita estão perdendo 20 km de altitude por ano, dez vezes mais do que o normal.

Isso supostamente está acontecendo por causa do vento solar – um fluxo de partículas eletricamente carregadas que é emitido pelo Sol (e oscila num ciclo de 11 anos). O Sol está emitindo mais desse vento. Ele faz com que os gases da atmosfera “subam”, deixando certas partes dela um pouquinho mais espessas – o suficiente, segundo a ESA, para frear os satélites e deixá-los mais vulneráveis ao puxão da gravidade. 

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