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Bruno Garattoni

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Vencedor de 15 prêmios de Jornalismo. Editor da Super.

“Battlefield 6” impressiona – e pode se beneficiar da turbulência na Microsoft

Game de tiro da Electronic Arts tem gráficos sofisticados, ótimo multiplayer e volta do modo campanha, e pode tomar espaço do rival Call of Duty em meio à crise no serviço Game Pass; leia review

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 9 out 2025, 15h10 - Publicado em 9 out 2025, 15h00

Na semana passada, a Microsoft anunciou um aumento drástico na mensalidade do serviço Game Pass, que ficou 50% mais cara nos EUA (no Brasil, 100%). Isso gerou uma maré negativa com relação à empresa, com ondas de usuários cancelando a assinatura – o que levou a empresa a recuar, prometendo manter o preço para os atuais assinantes em alguns mercados, como Alemanha e Irlanda.  

Depois de comprar a produtora Activision por US$ 69 bilhões, em 2023, a Microsoft fechou estúdios e promoveu grandes cortes de pessoal na sua divisão de games, cujo futuro parece incerto – nos últimos dias, houve até um rumor de que o próximo Xbox seria cancelado (a empresa nega). Essa turbulência acontece a poucas semanas do lançamento do próximo Call of Duty – a joia da coroa da Microsoft, e razão pela qual ela comprou a Activision.

O aumento radical no Game Pass significa que, para ter acesso a Call of Duty: Black Ops 7, será preciso assinar um plano que custa R$ 120 mensais (ou pagar R$ 350 para comprar o game). Não é o que os jogadores esperavam. E pode favorecer o arquirrival de CoD: a franquia Battlefield, da Electronic Arts, que ganha seu primeiro novo jogo desde 2021.

Battlefield 6, que está sendo lançado hoje, tem liderado o ranking de títulos mais vendidos na Steam nas últimas semanas. Ele começa corrigindo o principal erro do antecessor: volta a ter um modo campanha. Na história, meio genérica e não muito bem explicada, a OTAN é desafiada por um grupo militar privado, o Pax Armata, o que desencadeia uma guerra na Europa – e, depois, no resto do mundo.     

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Os gráficos do jogo impressionam, com terreno fotorrealista e imagens de extrema qualidade, principalmente em fases noturnas. Os efeitos de pós-processamento (como plano focal e blur) são especialmente bem executados, e dão ao game uma aparência cinemática. O visual de Battlefield 6 está um degrau acima dos outros shooters.

Testamos o jogo no PC, com uma placa de vídeo RTX 3080 Ti, da Nvidia – que foi suficiente para rodá-lo a 4K (com upscaling via DLSS), mantendo 60 fps estáveis, com todos os ajustes gráficos no nível Alto ou Ultra. O game alertou que poderia faltar memória na placa de vídeo (embora ainda seja bem forte, com três vezes a potência gráfica de um PlayStation 5, a 3080 Ti tem 12 gigabytes de VRAM, o que já não é tanto hoje em dia), mas rodou bem. 

Fotografia do jogo Battlefield 6.
(Electronic Arts/Divulgação)
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Por outro lado, Battlefield 6 demorou bastante para carregar, tanto no modo campanha quanto em multiplayer. Um ponto positivo é que, após terminar a campanha, você pode desinstalá-la para recuperar espaço no PC ou console.

Os combates são muito bons, com certo grau de inventividade. Na fase em Gibraltar, por exemplo, você comanda um tanque que desembarca de um navio. O modo campanha tem uma duração razoável, de 10 horas. Mas o foco de Battlefield 6, como de qualquer outro shooter moderno, está em jogar online com outras pessoas.  

 

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O modo multiplayer tem nove mapas, que herdam a qualidade gráfica do modo campanha, e traz de volta o sistema de classes: ao jogar, você pode escolher a categoria Assalto (soldado mais agressivo, que fica na linha de frente), Engenharia (repara veículos e ataca blindados inimigos), Suporte (fornece suprimentos e revive aliados) ou Reconhecimento – especializado em tiro de longa distância, com armas de precisão.

Fotografia do jogo Battlefield 6.
(Electronic Arts/Divulgação)

Há vários modos de jogo, com partidas que duram em média 10 a 40 minutos – você vê essa informação antes de escolher uma categoria, permitindo um melhor aproveitamento do seu tempo livre. O game também inclui o modo Portal, que permite criar partidas altamente customizadas – você escolhe, nos mínimos detalhes, as regras e as armas que poderão ser usadas. Esse modo não estava disponível durante o período de testes. 

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Battlefield 6 alia gráficos impressionantes e boa campanha a um multiplayer evoluído, com mapas bem elaborados e uma profusão de opções. Já teria boas chances de desafiar a primazia de CoD – que agora, com a turbulência na Microsoft, ficam ainda maiores. 

Battlefield 6 está sendo lançado hoje para PC (R$ 299), PlayStation 5 (R$ 349,90) e Xbox Series X/S (R$ 349).

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