Um acontecimento nada comum balançou a rotina na pequena cidade de West Milton, Ohio. A polícia e os socorristas foram acionados na última sexta-feira (02) após quarenta estudantes comerem a Bhut Joloika, uma das pimentas mais ardidas do mundo. De acordo com os oficiais, os jovens se queixaram de irritações na pele, urticária, suadouro, olhos lacrimejando e desconforto, sendo que cinco estudantes precisaram ser internados. As pimentas foram trazidas por um aluno e distribuídas entre jovens de 11 a 14 anos.
A investigação ainda revelou que todos os jovens comeram as pimentas “voluntariamente”. Em entrevista ao Dayton Daily News, o aluno da oitava série Cody Schmidt afirmou que, para aplacar os efeitos da pimenta, ele e seus amigos beberam “dez caixinhas de leite”. O jovem também disse ter se sentido “muito quente” após devorar a pimenta. O superintendente da escola, Brad Ritchey, elogiou o trabalho dos socorristas e policiais “A resposta deles foi incrível. Nós recebemos muita ajuda hoje”. Apesar do pânico, a direção estudantil ainda não sabe se punirá o dono das pimentas com algum tipo de medida disciplinar.
Dentro da escala Scoville, que mede a picância dos alimentos, a Bhut Jaloika acumula um milhão de unidades. Para efeitos de comparação, o molho tabasco tem apenas 8.500 unidades. A Bhut teve o título de “pimenta mais ardida do mundo” entre 2007 e 2013, quando foi destronada pela Carolina Reaper, espécie americana com mais de 1,5 milhão de unidades Scoville.
Com The Independent