Revista em casa por apenas R$ 9,90/mês
Imagem Blog

Oráculo

Por aquele cara de Delfos Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Ser supremo detentor de toda a sabedoria. Envie sua pergunta pelo inbox do Instagram ou para o e-mail maria.costa@abril.com.br.
Continua após publicidade

Eu sou gêmeo. Qual a chance de que meus filhos também sejam?

Depende se você e seu irmão são gêmeos idênticos ou não. Entenda.

Por Luisa Costa
20 out 2022, 14h57

Vamos falar primeiro de gêmeos idênticos. Se você tem um irmão ou irmã que é o seu espelho, sua chance de colocar mais gêmeos univitelinos no mundo é… A mesma de qualquer outra pessoa. Estima-se que uma a cada 250 gestações resulte em univitelinos, aqueles que compartilham 100% do DNA.

Eles surgem quando um zigoto (a célula primordial, formada pela união de um espermatozóide com um óvulo) “decide” dividir-se em dois, gerando um par de embriões idênticos. Mas não há componente genético que determine tal decisão. Logo, a chance é a mesma para todo mundo.

Já o caso dos gêmeos bivitelinos, que compartilham só 50% do DNA, é diferente. Existe, sim, genética na jogada. De acordo com Amos Grunebaum, professor de ginecologia e obstetrícia da Zucker School of Medicine, nos EUA, a chance de qualquer pessoa ter gêmeos no geral é de 1 em 85 (lembrando que a de univitelinos segue três vezes mais rara, nos 1 em 250). Bom, entre mulheres que são elas próprias gêmeas bivitelinas, essa probabilidade sobe para razoáveis 1 em cada 17.

A genética entra aí por causa do seguinte. Gêmeos bivitelinos surgem a partir de uma dupla fecundação – na qual dois espermatozoides encontram dois óvulos. Assim surgem dois zigotos, que dão origem a dois embriões distintos. 

Continua após a publicidade

Quem favorece a dupla-fecundação (ou tripla, ou quádrupla…) é a hiperovulação, a tendência de uma mulher liberar óvulos numa quantidade superior à normal. Com tanto óvulo dando sopa, a probabilidade de gêmeos bivitelinos cresce. E a tendência à hiperovulação não é aleatória. É genética.

Compartilhe essa matéria via:

Pergunta de Luiza Marques, Belém, PA.

Fontes: “Multiple Pregnancy and Birth: A Guide for Patients”, da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva; Amos Grunebaum, professor de ginecologia e obstetrícia da Zucker School of Medicine, nos EUA.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Oferta dia dos Pais

Receba a Revista impressa em casa todo mês pelo mesmo valor da assinatura digital. E ainda tenha acesso digital completo aos sites e apps de todas as marcas Abril.

OFERTA
DIA DOS PAIS

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.