Houve quem pensasse que se tratava de uma invasão de ÓVNIS. Houve quem apostasse que era uma arma secreta das superpotências. Mas os veículos que recentemente disputaram uma corrida de 3 mil quilômetros entre Darwin, no Norte da Austrália, e Adelaide, no Sul, eram, apesar da aparência estranha, prosaicos automóveis – só que movidos a energia solar. Armazenada em células coletoras, a energia solar é convertida em eletricidade que alimente a bateria dos carros. Durante dez dias, 24 carros atravessaram cidades e desertos, sob escaldantes 45 graus centígrados, para provar que o sol pode ser um combustível tão eficiente quanto a gasolina. Isto é, se o motorista não se importar de dirigir apenas de dia.
A insólita competição teve um vencedor à altura – o norte-americano Paul McCready, famoso por inventar a bicicleta voadora que atravessou o canal da Mancha em 1977. O seu carro em forma de lágrima, chamado Sunraycer, mas apelidado de “barata voadora” devido a carapaça de coletoras solares, terminou a prova em cinco dias e meio, à velocidade máxima de 70 quilômetros por hora. A mesma sorte não teve o carro suíço Espírito de Biel. Além de se classificar em terceiro lugar, o motorista teve de pagar uma multa e os estragos que causou ao automóvel convencional com que colidiu nas ruas de Alice Springs, cidade situada no meio do caminho. A corrida serviu para avaliar até que ponto o homem pode contar com carros solares como alternativa limpa aos motores de combustão.
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