Entre o céu e os neurônios
Meditação não é coisa só de budistas. Várias religiões têm sua versão dessa prática
MEDITAÇÃO
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Hinduísmo
Textos sagrados do período védico, entre 2000 e 3000 a.C., fazem referências a mantras e contemplações. A meditação é uma das principais práticas do conjunto de escolas religiosas da Índia conhecido como hinduísmo.
Budismo
Foi meditando debaixo de uma figueira que o príncipe Sidarta Gautama alcançou a iluminação, por volta de 588 a.C., tornando-se o Buda. Prática fundamental no budismo, a meditação é vista, sobretudo, como um método de examinar a realidade pessoal e eliminar condicionamentos.
Cristianismo
Os chamados padres do deserto, da região de Alexandria, no Egito, é que consolidaram a meditação como hábito cristão no século 4. A prática, disseminada nos monastérios, desde o século passado vem sendo adotada por cristãos leigos.
Judaísmo
Os praticantes da Cabala, tradição esotérica judaica, difundiram a meditação entre seus adeptos na Europa, por volta do ano 1000, como uma forma de entrar em comunhão com Deus.
Islamismo
Também por volta do ano 1000, os sufis, que constituem o segmento místico dos muçulmanos, incorporaram a meditação aos seus rituais, os quais incluem o êxtase místico por meio da dança.
Independentes
Em 1967, um encontro dos Beatles com o guru Maharishi Mahesh Yogi iniciou a expansão da meditação transcendental no Ocidente e o florescimento de uma infinidade de gurus e técnicas meditativas que, desde então, atraem adeptos em toda parte.