Playlist: 5 coisas para ler, ver e jogar em junho
A primeira aventura de Charles Darwin, como era fazer terapia com Freud, a realidade da energia fóssil, mistério numa plataforma de petróleo – e o remake de um clássico da Nintendo
A Viagem do Beagle
Em 1831, aos 22 anos, o estudante Charles Robert Darwin embarcou no HMS Beagle, um navio que iria pesquisar a costa sul-americana. A expedição estava prevista para dois anos, mas durou quase cinco. Darwin passou por vários países, entre eles o Brasil, onde esteve na Bahia, no Rio de Janeiro e em Fernando de Noronha). Neste livro de 1839 (agora relançado em bela edição de capa dura), ele conta o que viu – a geologia, as espécies, os povos – e inicia as reflexões que, anos mais tarde, dariam origem à Teoria da Evolução.
Como o mundo funciona
Hoje, a humanidade produz 700 vezes mais energia per capita (34 gigajoules por pessoa por ano) do que durante a Revolução Industrial. E 80% dela é de origem fóssil: é como se cada pessoa queimasse 800 kg de petróleo bruto, ou 1.500 kg de carvão. Neste livro, o cientista ambiental Vaclav Smil explica por que dependemos tanto desses combustíveis.
Sozinho no escuro
Neste game, o medroso e adorável Luigi atravessa (sem a ajuda do irmão Mario) uma casa mal-assombrada enquanto caça fantasmas com um velho aspirador de pó. O jogo foi lançado em 2013, para o console Nintendo 3DS, e fez sucesso com o público e a crítica. Agora está ganhando um remake, com gráficos em alta definição.
Luigi’s Mansion 2 HD. Lançamento dia 27/6, para Switch. R$ 299.
A plataforma misteriosa
Dezembro de 1975. Um enigmático incidente danifica uma plataforma de petróleo no Mar do Norte – e toda a tripulação desaparece. Você vai lá descobrir o que aconteceu. Eis a premissa deste game de suspense, criado pelo estúdio britânico The Chinese Room (autor do aclamado
Everybody’s Gone to the Rapture, de 2015).
Still Wakes the Deep. Para PlayStation, Xbox e PC. Preço não definido
(disponível gratuitamente no Xbox Game Pass).
Minha análise com Freud
“Sim, eu tive medo do meu pai, mas quem eu temia agora era o próprio Freud”, conta o americano Abram Kardiner neste livro em que narra seu período como paciente de Sigmund Freud, em Viena, entre 1921 e 1922. O austríaco é descrito como alguém duro e intimidante, mas também inspirador – Kardiner, que tinha 30 anos, viria a se tornar um dos principais psicanalistas dos EUA.