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Última música dos Beatles será lançada no dia 2 de novembro

Faixa foi composta por John Lennon em 1970 – e encontrada por Yoko Ono em 1994. Agora, com uma ajudinha da inteligência artificial, os fãs poderão ouvi-la.

Por Caio César Pereira
Atualizado em 30 out 2023, 11h04 - Publicado em 26 out 2023, 17h45

“The End”, lançada em setembro de 1969, integra o álbum Abbey Road e era, até onde se sabia, a última gravação que John Lennon, Paul McCartney, Ringo Starr e George Harrison gravaram juntos como os Beatles.

Não mais: no dia 2 de novembro, chega às plataformas de áudio “Now and Then”, canção escrita e cantada por John Lennon para o quarteto de Liverpool, inédita até então. A faixa virá acompanhada de um clipe (que estreia dia 3) e de um documentário, que estreia dia 1 – veja abaixo o trailer, divulgado nesta quinta (26):

Mas, afinal: de onde essa música surgiu?

Ainda em 1970, pouco antes da separação oficial da banda (anunciada em 1974), Lennon gravou uma versão demo de “Now and Then” com somente vocais e piano. Em 1994, essa fita foi descoberta por sua esposa, Yoko Ono, que a entregou aos antigos colegas da banda. 

Tecnologia a serviço do Fab Four

Da experimentação de estilos ao uso de novos equipamentos fonográficos, os Beatles sempre foram uma banda à frente do seu tempo. O lançamento de sua última música, em pleno 2023, não seria diferente, claro.

Para entender isso, vamos voltar um pouco no tempo. Em 2021, o diretor Peter Jackson, de O Senhor dos Anéis, lançou no Disney+ o documentário Let it Be, que retrata o período de gravações do último álbum do grupo (Let it Be), lançado em 1970.

Fã da banda, Jackson , Jackson utilizou softwares de inteligência artificial para isolar e separar o áudio das gravações que o diretor  Michael Lindsay-Hogg fez na época. Essa mesma tecnologia foi utilizada para “Now and Then”: a IA ajudou a “polir” a faixa e permitiu a inserção posterior dos outros instrumentos que acompanharão a composição de Lennon.

Na época, o anúncio da utilização de IA foi alvo de polêmica e levantou alguns questionamentos. Paul McCartney, por meio de sua conta no X (antigo Twitter), tentou tranquilizou os fãs:

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“Vimos alguma confusão e especulação a respeito disso. Parece haver muita suposição por aí. Não podemos dizer muito neste estágio, mas para ser claro, nada foi artificial ou sinteticamente criado. É tudo real e todos nós realmente tocamos na faixa. Nós limpamos algumas gravações existentes – um processo que tem ocorrido ao longo dos anos.”

Em comunicado à imprensa, Ringo Starr disse que o processo de gravação foi tocante: “Foi o mais próximo que já estivemos de tê-lo de volta na sala, então foi muito emocionante para todos nós. Era como se o John estivesse lá, sabe. É incrível.”

Lennon morreu em 1980, aos 40 anos. Saiba como foi o último ano de sua vida nesta reportagem da Super.

 

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As letras dos Beatles: A história por trás das canções

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