Na Antiguidade, os pastores costumavam relacionar a quantidade de ovelhas de um rebanho a um grupo igual de pedrinhas, para verificar se alguma havia se desgarrado ao final do dia. A história dos números começou com comparações simples assim.
Os sistemas de numeração surgiram na Mesopotâmia e no Egito, por volta de 3000 a.C. Os egípcios expressavam os números em símbolos e hieróglifos (escrita antiga). O zero foi inventado muito depois, pelos babilônicos, por volta do ano 2500 a.C., para indicar a ausência de unidade. Sem ele, a humanidade não teria desenvolvido ciências como a física, a astronomia e várias outras.
Antes de o zero existir, costumava-se deixar um espaço vazio entre os algarismos. Em Roma, as letras do alfabeto eram utilizadas para representar o sistema decimal. Mas foi durante o esplendor cultural e científico de Bagdá, nos séculos 8 e 9, que o matemático e astrônomo árabe Abu Ja’far Mohamed ibn Musa Al-Khwarizmi criou o sistema de numeração usado até hoje. A palavra algarismo deriva de seu sobrenome, Al-Khwarizmi. No século 12, o italiano Fibonacci introduziu os algarismos indo-arábicos no Ocidente. Mais simples que os números romanos, foram eles que propiciaram o desenvolvimento das regras para somar, subtrair, multiplicar e dividir