O garoto americano Joseph Smith Júnior (1805-1844), piedoso filho de agricultores, vivia confuso. Havia várias igrejas – batista, metodista, presbiteriana – no Estado de Nova York, onde vivia, disputando os fiéis no início do século XIX. Ele não sabia qual seguir.
Conta a história que, num dia de 1820, foi para um bosque meditar quando teve uma visão. Deus e Jesus Cristo lhe disseram que ele teria a missão de reorganizar e unificar a igreja cristã. Convertido em pregador, Smith conquistou fiéis e fundou uma religião.
Em 1844, foi preso, acusado de iludir seus seguidores, e assassinado provavelmente por adeptos de outras igrejas. Mas seus fiéis continuaram seu trabalho.
Na época, se dizia que Smith baseava seus ensinamentos no Livro de Mórmon, que conta a história de tribos de Israel que teriam migrado para a América alguns séculos antes de Cristo. Por isso, a seita ficou conhecida como mormonismo e seus seguidores são chamados de mórmons. “Mas o nome correto é Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias”, explica Fernando Assis, diretor de assuntos públicos da comunidade no Brasil.
As regras dos fiéis são rígidas: nada de álcool, café, cigarro, sexo pré ou extraconjugal, além de grande empenho no serviço missionário. Até 1890, a poligamia masculina foi admitida.
A capital dos mórmons é Salt Lake City, no Estado americano de Utah.