Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Tim Berners-Lee

Sem ele, a Internet ficaria para sempre restrita a militares e cientistas

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h15 - Publicado em 8 mar 2013, 22h00

O século 20 ficará na história humana como o momento em que nos tornamos uma civilização planetária. Os aviões aproximaram os continentes, e os satélites permitiram o fluxo quase instantâneo de informação ao redor do mundo. O ponto culminante desse processo foi a criação da internet – sem a qual aparentemente não conseguimos mais viver.

O destino da rede mundial, contudo, foi incerto durante muito tempo. Usado principalmente por cientistas para trocar informações, ele carecia de um padrão unificador que facilitasse seu uso. O homem responsável por esse empurrão fundamental que mudou a face das comunicações é o britânico Tim Berners-Lee.

Físico de formação, foi no Cern (laboratório europeu de física de partículas) que ele teve a ideia para criar um protocolo comum e padronizado para a troca de informações pela rede. Nascia a World Wide Web (WWW). “Foi um ato de desespero porque a situação sem ela estava muito difícil”, relembrou Berners-Lee, em uma entrevista à Academy of Achievement.

CRIAÇÃO “INVISÍVEL”

Quando a internet (a rede física entre computadores) foi concebida, nos anos 1960, sua finalidade era militar. O objetivo era ter um sistema descentralizado à disposição do governo que sobrevivesse a um ataque nuclear. Aos poucos, sua aplicação passou ao mundo científico, em que a troca de dados entre equipes internacionais é fundamental. Mas teria sido impossível transformar a internet numa ferramenta de uso pessoal, não fosse pela WWW.

Continua após a publicidade

O sistema, hoje tão internalizado que a gente nem se dá conta, consiste em três elementos: a ideia de domínio (um endereço que corresponda a um servidor específico), um protocolo de transmissão (que permita a qualquer computador interpretar a chegada dos dados) e a noção de hipertexto – uma linguagem de programação que codifique a exibição de textos, elementos gráficos e links. São essas três coisas que permitem a famosa “navegação”, tão rapidamente abraçada em todo o mundo.

Bem, rapidamente em termos. Berners-Lee fez sua proposta inicial em março de 1989, e o primeiro website do mundo, feito no Cern, foi colocado online em 6 de agosto de 1991. A real popularização da rede ainda levaria uns cinco anos para acontecer.

Além de ter criado a WWW, o cientista teve outro grande mérito: ele não patenteou nada disso. Se tivesse, dificilmente a rede teria decolado como aconteceu. (Imagine ter de pagar royalties para publicar um blog.)

Berners-Lee tinha a mentalidade de pensador clássico, trabalhando pela humanidade. Ao fundar o W3C, consórcio que estabelece os padrões da rede, ele definiu que apenas tecnologias de uso livre seriam usadas, para que fossem adotadas facilmente por todos.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.