Ao longo dos séculos 17 e 18, muitos filósofos se dedicaram a discutir a fonte de nossos conhecimentos, criando duas correntes: o empirismo e o racionalismo. Enquanto os racionalistas asseguravam que já havia ideias inatas antes mesmo de qualquer experiência, os empiristas preferiam acreditar que todo o conhecimento vinha somente a partir daquilo que vemos, ouvimos, tocamos, provamos ou sentimos. Mas, para Berkeley, um bispo anglicano de um povoado irlandês, havia um problema a ser resolvido antes disso: os filósofos partiam da premissa de que aquilo que existe no mundo é composto por matéria. Berkeley passou a questionar se havia matéria, criando o “imaterialismo”, que levou o empirismo às últimas consequências: se a ideia que fazemos de um objeto depende dos cinco sentidos, dizia o filósofo, nada garante a existência daquilo que não podemos perceber. Apesar de submeter a existência da matéria ao fato de ser ou não percebida pelo homem, o bispo evitava entrar em conflito com a sua fé. Para ele, havia uma força superior definindo o que podemos ou não sentir: “quando abro meus olhos, não está em meu poder escolher o que eu quero ver ou não”, escreveu. “As ideias impressas em meus sentidos não são criadas por minha vontade. Assim, existe outra Vontade ou Espírito que as produz”.
Vídeo de lobo selvagem roubando armadilha pode ser primeiro registro de uso de ferramentas na espécie
Estudo sugere que pombos percebem o campo magnético da Terra pelos ouvidos
Seu nome está no ranking? Saiba como explorar a nova plataforma Nomes do Brasil
Últimas ararinhas-azuis da natureza são diagnosticadas com vírus letal – comprometendo o futuro da espécie
“Adolescência” pode ir até os 32 anos, indica estudo que descreve cinco fases do cérebro







