Assine SUPER por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Mito ou verdade: a síndrome de Down é menos comum em pessoas negras?

Entenda a desordem nos cromossomos que causa a alteração genética

Por Redação Mundo Estranho
Atualizado em 22 fev 2024, 11h06 - Publicado em 18 abr 2011, 18h52

Não, apesar dos casos serem menos conhecidos. “A distribuição do Down é igual para todos”, diz o geneticista Paulo Alberto Otto, da Universidade de São Paulo (USP). A síndrome pode não fazer distinção de cor antes do nascimento, mas há a possibilidade de que faça alguns anos depois. Um estudo realizado em 2001 pelo Centro de Controle de Doenças e Prevenção dos Estados Unidos concluiu que, em média, brancos com a síndrome vivem o dobro do tempo que os negros. Entretanto, o próprio órgão americano frisa que este dado estatístico se refere a um único estudo e, como os especialistas ainda não sabem explicar o porquê de tamanha disparidade, o assunto ainda merece mais pesquisas.

Certo, porém, é que o Down é mais comum do que se pensa: de cada 800 crianças, uma nasce com o problema. A causa da síndrome é um cromossomo extra infiltrado no DNA, o material que carrega nossas informações genéticas. Normalmente, as pessoas têm seus genes distribuídos em 46 cromossomos, que vêm em 23 pares. Quem possui Down tem um cromossomo a mais no par número 21, totalizando 47. Essa desordem no DNA é o que causa os sintomas conhecidos, como rosto achatado, músculos flácidos, problemas cardíacos e deficiência mental, que pode ser leve ou aguda.

As mães não têm como prevenir totalmente o Down, mas há um fator que influi, e muito, na possibilidade de ter um filho com a síndrome: a idade materna. Em mulheres com menos de 35 anos, a incidência é de uma criança com o problema para cada mil partos. Para mães com mais de 40 anos, a proporção chega a um caso para cada 100 nascimentos.

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.