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Por que o horário 4:20 é associado à maconha?

O código surgiu em 1971, na cidade norte-americana de San Rafael, na Califórnia. Veja como ele se espalhou pelo mundo.

Por Natália Rangel
Atualizado em 22 fev 2024, 10h26 - Publicado em 20 abr 2016, 16h21

 O código surgiu em 1971, na cidade norte-americana de San Rafael, na Califórnia. Foi criado por um grupo de estudantes que se encontravam em um muro do lado de fora da escola para conversar e fumar maconha. Baseado nesse hábito, eles ganharam o apelido de “Waldos” (“muro”, em inglês, é “wall”).

Naquele ano, os garotos encontraram um bagulho irado: um mapa à mão que levaria a uma plantação de maconha em Point Reyes, próximo a São Francisco. Para sair em busca do tesouro sem dar pala, usavam a mensagem cifrada “4:20 Louis”. Era o sinal para se encontrarem às 16h20 em frente à estátua do químico francês Louis Pasteur.

Eles fizeram várias buscas e não acharam um pé sequer, mas o tal do 4:20 começou a funcionar como um código para o bang de fumar. E pegou. Como uma vela incendiando uma cortina, foi adotado por amigos e conhecidos dos Waldos até chegar aos fãs da banda de rock californiana Grateful Dead (de hits como “Touch of Gray” e “Truckin'”).

Nos shows do grupo circulavam panfletos usando a gíria, já famosa no estado. Em dezembro de 1990, um desses folhetos foi descoberto por Steve Bloom, editor da High Times, uma das primeiras revistas sobre maconha dos EUA. Foi uma bomba! A publicação reproduziu o termo em maio de 1991 e, a partir daí, ele ganhou o mundo.

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