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Qual a origem dos nomes dos elementos químicos?

Alguns elementos foram batizados em homenagem a locais e entidades religiosas. Confira.

Por Luiza Wolf
Atualizado em 22 fev 2024, 10h48 - Publicado em 30 mar 2012, 17h19

Há muitos elementos químicos com nomes esquisitos na tabela periódica. Entenda abaixo a origem de oito dessas palavras.

Origem (in)comum
Ítrio (Y)

Ítrio, térbio, érbio e itérbio foram gerados de minérios raros encontrados em uma mina na vila sueca de Ytterby – daí seus nomes serem uma variação dessa palavra.

Que confusão!
Manganês (Mn)

O manganês levou o nome por engano: seu minério foi confundido com a magnetita. Esta, por sua vez, herdou o nome de Magnes, suposto pastor grego que a teria descoberto.

Inimigo tóxico
Cobalto (Co)

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Cobalto deriva de Kobold, um espírito maligno do folclore alemão. Isso porque está presente em minérios cuja exploração era tóxica aos trabalhadores.

Vade retro!
Níquel (Ni)

Níquel deriva de uma palavra alemã para “diabo”. Quando foi descoberto, acreditava-se que se tratava de cobre. Mas, como sua extração era impossível, os trabalhadores culparam um espírito maligno.

Fog colorido
Índio (In)

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Não tem nada a ver com indígenas (ou a Índia). Quando colocado numa chama, o índio emite uma luz índigo, cor situada no espectro entre o azul e o violeta.

Sempre em grupo
Antimônio (Sb)

O batismo vem do grego: antimônio significa “não está sozinho”. Isso porque o elemento geralmente não é encontado isolado, e sim combinado com enxofre ou oxigênio.

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Seria a Ilha de Lost?
Túlio (Tm)

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O nome é inspirado em Thule, uma ilha europeia registrada em diferentes locais de acordo com a época. Pode ser as ilhas Órcades, as ilhas Shetland, a Islândia ou até a Groenlândia.

Peça pelo número
Ununhéxio (Uuh)

Cada algarismo do número atômico destes últimos elementos foi convertido em uma “sílaba” do seu nome. O algarismo 1, por exemplo, se torna “un”, e o 6, “héxio”. Então
 o elemento de número 116 virou “ununhéxio”.

FONTES Henrique E. Toma, professor do Instituto de Química da Universidade de São Paulo, e Luiz Antonio Andrade de Oliveira, professor do Instituto de Química da Universidade Estadual de São Paulo.

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