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Quem foi São Jorge?

De luta com dragão até casa na Lua, as histórias que cercam a figura mítica do soldado do Império Romano que viveu no século 4

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 22 fev 2024, 10h43 - Publicado em 26 mar 2013, 17h57

O santo preferido dos corintianos foi, também ele, um sofredor. Guarda pessoal de Diocleciano – imperador responsável pela última e mais violenta perseguição aos cristãos no Império Romano –, Jorge da Capadócia renunciou à vida de soldado pela fé em Cristo, foi preso e virou mártir. Foi amarrado a uma roda repleta de espadas, jogado num caldeirão com chumbo derretido.

E a tudo sobreviveu, segundo a lenda, fazendo o sinal da cruz. A maior de suas aventuras, porém, seria a execução de um dragão que estava prestes a devorar a filha de um rei. Com essa história contada pela primeira vez no Ocidente em 1260 – uma clara metáfora da luta do bem contra o mal – surgia um dos maiores ícones do imaginário cristão de todos os tempos.

Jorge da Capadócia morreu decapitado em 23 de abril de 303 – daí esse ser, até hoje, o Dia de São Jorge.

4 curiosidades

1. Confusão histórica

A armadura de São Jorge reforça a imagem de santo “guerreiro”. Mas a cruz vermelha só foi associada a ele no começo do século 12, quando a Inglaterra a adotou como sua bandeira. O símbolo foi criado durante a Primeira Cruzada.

2. Benção disputada

São Jorge é padroeiro de vários países, como Inglaterra e Portugal. No Brasil, protege as cidades de Rio de Janeiro e Ilhéus. Já o Corinthians adotou o santo porque, em 1926, inaugurou sua sede no Parque São Jorge, que fica no bairro do Tatuapé, em São Paulo.

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3. Montaria albina

Ninguém sabe se Jorge montava mesmo um cavalo branco no Império Romano. Entretanto, a mesma lenda que originou a figura do dragão também diz que foi assim, galopando o branquelo, que o herói salvou a cidade em apuros.

4. No mundo da lua

A lenda de que o santo mora na Lua pode ter raízes brasileiras: na Umbanda, São Jorge corresponde a Ogum, o santo da guerra. Esse orixá tem energia masculina, o que o faz buscar vibrações femininas na Lua – daí a relação.

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