A corrida por respiradores mais baratos
No Brasil, a UFPB criou um modelo de R$ 400 (o convencional custa R$ 15 mil).
Respiradores automáticos têm custo alto de produção, são difíceis de operar e não existem em número suficiente para a pandemia. A demanda criada pela Covid-19 fez produtores firmarem parcerias com montadoras de carro, empresas de tecnologia e até equipes de F1 para aumentar o estoque.
E também incentivou cientistas a pensar em versões mais baratas e acessíveis. Pesquisadores da UFPB criaram recentemente um modelo que custa R$ 400 – 37 vezes mais em conta que a versão disponível no mercado brasileiro.
O equipamento teve sua licença liberada para a produção por empresas, mas ainda deve passar por uma série de testes do Inmetro antes de ser usado em hospitais pelo País.
O que se discute agora é exatamente isso: o quanto essas novas versões são seguras e podem substituir máquinas caríssimas. Existem hoje cerca de 65 mil respiradores no Brasil, e cada paciente grave de Covid-19 precisa de um.