Nos primeiros torneios era disputada uma prorrogação de 30 minutos. Caso persistisse o empate, uma nova partida era marcada para um ou dois dias depois! Isso aconteceu com o Brasil nas quartas-de-final de 1938, na França. A Seleção empatou em 1 x 1 com a Tchecoslováquia. O técnico Adhemar Pimenta mudou nove jogadores para a partida-desempate (os tchecos mudaram seis). O Brasil venceu por 2 x 1.
A decisão por pênaltis é uma invenção do final dos anos 60. No início, havia vários sistemas: às vezes, eram apenas três cobranças para cada lado; outras vezes, o mesmo jogador batia todos os pênaltis; às vezes o primeiro time que errava perdia o jogo. O sistema atual (cinco cobranças para cada lado, com cinco jogadores diferentes, e morte súbita após a quinta cobrança) se impôs aos poucos. Em copas, só foi implantado em 1974, e usado pela primeira vez na semifinal entre Alemanha Ocidental e França, em 1982.
Em 1998, foi adotada a controvertida morte súbita, ou, como a Fifa prefere, gol de ouro: quem marca primeiro na prorrogação ganha o jogo. A França foi a primeira a se beneficiar da nova regra, nas oitavas-de-final de 1998, contra o Paraguai.