Jejum intermitente acalma neurônios
Prática reduz a atividade de uma área do cérebro ligada à obesidade, mostra estudo
Essa prática, que consiste em só se alimentar durante parte do dia (geralmente, em um período de 8 a 12 horas), pode ajudar a emagrecer. Agora, cientistas chinesas constataram que o jejum intermitente também mexe com o cérebro – em um estudo (1) que teve três etapas.
Na primeira, de quatro dias, 25 voluntários obesos puderam se alimentar normalmente, sem qualquer restrição. Na segunda fase, que durou um mês, seguiram uma dieta montada pelos cientistas. Na última, também de um mês, eles fizeram jejum intermitente. Ao final de cada etapa, os voluntários foram submetidos a exames de neuroimagem.
Comparando os resultados, os pesquisadores constataram que, na fase do jejum intermitente, os voluntários (que emagreceram em média 7,6 kg ao longo do estudo) apresentavam menor atividade no giro frontal inferior, uma região cerebral que está relacionada ao comportamento alimentar, e fica mais excitada em pessoas que sofrem de obesidade.
Fonte 1. Dynamical alterations of brain function and gut microbiome in weight loss. J Zhou e outros, 2023.