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Movimento: a máquina em ação

Para o jogador de basquete levar a bola até a cesta, uma seqüência de reações químicas se desencadeia no organismo. O objetivo é produzir o combustível dos movimentos.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h35 - Publicado em 1 jul 1998, 22h00

Xavier Bartaburu

Os movimentos que você vê nesta foto duram apenas quatro segundos, mas envolvem uma complexa série de reações bioquímicas. A partir do momento em que o cérebro decide que a bola tem de ser colocada na cesta, desencadeia-se um processo de produção de energia para que a máquina do movimento entre em ação. Quem dá a ignição é uma terminação nervosa que libera cálcio na célula muscular. O cálcio se liga, então, a uma proteína reguladora chamada troponina, que funciona como “gatilho” para a liberação do adenosina-trifosfato, o ATP, que é a gasolina do motor muscular. A energia produzida faz a fibra muscular se contrair. Para restaurar os depósitos de ATP, o organismo conta com a fosfocreatina, um verdadeiro reservatório químico de energia. O ATP é gerado pelo metabolismo a partir de complexas reações químicas, em que o oxigênio e a glicose são essenciais. Como subprodutos restam gás carbônico e água. É por isso que toda vez que fazemos exercício ficamos ofegantes: o oxigênio é mais requisitado. O resultado desse processo é energia para a contração dos músculos, que, junto com os ossos, fazem o resto. Cesta!

 

PRA FRENTE

No momento em que o jogador se projeta para o ar, um outro grupo de músculos entra em ação. O mais importante deles é o quadríceps, na parte da frente da perna.

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CINTURA DE FERRO

O tronco está semiflexionado. Os músculos abdominais estão contraídos. Somente na hora do salto é que os músculos dorsais assumem o trabalho de contração, enquanto a barriga volta a relaxar.

 

IMPUL

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Os joelhos se dobram para fazer uma alavanca. Os pés empurram o chão, que devolve a energia fazendo com que o corpo ganhe força e impulso na hora de pular. Os tornozelos também ajudam. Quem mais está trabalhando neste caso são os músculos da parte de trás da perna, em especial os gastrocnêmios (a chamada barriga da perna) e os isquiotibiais.

 

DOBRADIÇA

Quando o braço está dobrado, todos os músculos flexores (ou seja, que se flexionam) estão contraídos. Isso acontece com o bíceps (o “muque” do braço) e, no antebraço, com o radial e o ulnar. Os músculos extensores (ou seja, que se esticam) estão em repouso.

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PRONTO PARA ENCESTAR

O braço levantado é sinal de que o tríceps está contraído. Sendo músculo extensor, ele está localizado na parte de trás do braço. O bíceps, nesse caso, está relaxado.

 

TENSÃO NO AR

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Enquanto o jogador está suspenso no ar, os músculos da perna continuam tensionados.

 

A TERRA TREME

O corpo do atleta amortece a queda, voltando a flexionar gradativamente os joelhos e os tornozelos. A força exercida sobre o chão equivale a quatro vezes o peso do corpo. Se o atleta pesa 70 quilos, o impacto na queda será de 280 quilos. O fêmur, o osso maior e mais denso do corpo humano, é o que suporta a maior parte dessa pressão.

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Quem sabe é super

Mesmo quando você está parado, seus músculos estão em atividade. Esse estado de semicontração é o tônus muscular. Para você ficar de pé, vários músculos trabalham para o seu esqueleto não cair.

Fazendo muque

Os músculos geralmente trabalham em pares. Enquanto um se contrai, o outro relaxa. O primeiro recebe o nome de agonista, o outro, de antagonista. Na maioria das vezes, vários pares de músculos estão trabalhando ao mesmo tempo. Observe o que acontece quando você dobra um braço.

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