Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Vacina de mRNA contra câncer de pele vai para fase 3 de testes clínicos

A injeção, que ensina o sistema imunológico do paciente a combater o tumor para evitar que ele volte, está no último estágio de provas antes da aprovação.

Por Leo Caparroz
28 abr 2024, 18h00

A primeira vacina de mRNA personalizada contra o melanoma, o tipo mais grave de câncer de pele, já está na terceira e última fase dos ensaios clínicos – o que significa que ela será testada em um grande grupo de participantes para uma verificação final de eficácia e segurança.

Caso seja bem-sucedido, o produto estará pronto para o processo de aprovação por órgãos reguladores como a Anvisa em cada país e, posteriormente, para a venda ao público. 

O melanoma consiste na reprodução descontrolada dos melanócitos, que são as células produtoras de melanina, o pigmento que determina a cor da pele. É uma forma de câncer comum, que pode aparecer em qualquer parte do corpo, na pele ou nas mucosas, na forma de manchas, pintas ou outros sinais discretos. 

Ele é um tipo grave de câncer de pele, pois tem alta possibilidade de se espalhar e afetar outros órgãos (metástase). Atualmente, a cirurgia é o principal tratamento, embora às vezes também sejam utilizados radioterapia, medicamentos e quimioterapia. Tudo depende do estágio.

Continua após a publicidade

A nova vacina, que é feita sob medida para cada paciente, ensina o corpo a caçar as células cancerígenas e evitar que a doença volte.

O ensaio de fase 2 já havia concluído que as vacinas reduziram pela metade o risco de que o melanoma dos pacientes voltasse. O ensaio de fase 3 foiestá sendo conduzido com centenas de participantes em hospitais da University College em Londres, no Reino Unido.

Continua após a publicidade

A vacina é uma terapia individualizada, que mira os neo-antígenos tumorais, que são moléculas estranhas, presentes apenas nas células cancerígenas, mas não nas saudáveis. Ela foi projetada para ensinar o sistema imunológico a lutar contra o tumor específico de um certo paciente, usando os neo-antígenos para detectá-lo. 

Para personalizar a vacina, os médicos retiram uma amostra do tumor durante a cirurgia do paciente e sequenciam seu DNA. A vacina carrega a codificação de até 34 neo-antígenos e ativa uma resposta imunológica baseada nas mutações únicas no câncer de um paciente.  

Em suma: a vacina simula o tipo de molécula que o tumor produz, para ensinar seus glóbulos brancos a atacá-lo toda vez que ele reaparecer.

Continua após a publicidade

O objetivo final, claro, é curar permanentemente o câncer dos pacientes. Os pesquisadores têm esperanç de que o tratamento seja revolucionário no campo da imunoterapia. 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.