A evolução do OLED
As televisões desse tipo sempre tiveram cores e contraste imbatíveis, mas seu brilho ficava aquém das LCDs. Uma nova tecnologia promete mudar isso.
Em 2022 a Samsung finalmente começou a produzir televisões de OLED, com algo a mais. Elas (que ainda não são vendidas no Brasil) têm uma camada de “pontos quânticos”: cristais feitos de materiais como cádmio e índio, que emitem luz e aumentam o brilho da tela.
Agora sua arquirrival LG, que domina o mercado de telas OLED, apresentou a resposta: a tecnologia Micro Lens Array, ou MLA, com lentes que recobrem a tela e também prometem deixá-la bem mais brilhante – segundo a LG, as televisões com o novo sistema conseguem superar 2.000 nits de luminosidade.
Isso é o dobro das OLEDs comuns, e um nível só atingido pelas melhores telas de cristal líquido (que, por outro lado, têm menos contraste).
Nas televisões OLED tradicionais, parte da luz é perdida ao atravessar as camadas da tela: alguns raios batem nos cantos dos pixels, e não conseguem sair [veja no infográfico acima]. A tecnologia MLA promete resolver isso, pois suas lentes guiam os raios luminosos.
Ela está presente nas novas televisões da linha OLED Evo C3 e G3 – nas quais é identificada com o nome de Brightness Booster. Os modelos estão sendo lançados nos EUA, com preços entre US$ 1.899 (C3 de 55 polegadas) e US$ 6.499 (G3 de 83 polegadas).