O LHC que cabe em um chip
Acredita-se que a tecnologia, desenvolvida na Universidade de Stanford, possa ganhar aplicações na área médica no futuro.
Aceleradores de partículas convencionais, como o LHC, na Suíça, ou o brasileiro Sirius, são estruturas gigantescas que podem ter quilômetros de extensão. Mas pesquisadores da Universidade de Stanford conseguiram replicar o funcionamento de um no espaço de um único chip de silício.
Em vez de viajarem dentro de tubos a vácuo gigantes, elétrons do interior do chip percorrem um corredor com a metade do diâmetro de uma hemácia humana. A energia usada para movimentá-los vem de um feixe de luz infravermelha, pulsado nas paredes do corredor, que arremessa partículas a até 94% da velocidade da luz.
O nanoacelerador ainda é um protótipo, mas, segundo pesquisadores, sua tecnologia pode servir em aplicações da área médica – como no tratamento de tumores.