Robô em formato de cachorro ajudará a investigar as ruínas de Pompeia
A máquina poderá acessar lugares perigosos para humanos – inclusive túneis feitos ilegalmente por caçadores de relíquias
“Spot” é um nome comum para cães na língua inglesa. Logo, nada mais coerente do que escolher esse apelido para um robô em forma de cachorro. O Spot foi desenvolvido pela empresa Boston Dynamics, nos Estados Unidos, mas será usado em Pompeia, na Itália. Seu objetivo é investigar as ruínas da cidade destruída pelo vulcão Vesúvio, no ano 79.
O robô irá identificar danos estruturais e possíveis riscos que poderiam colocar os visitantes em perigo, além de investigar túneis subterrâneos cavados por caçadores de relíquias.
Segundo o Parque Arqueológico de Pompeia, Spot consegue atravessar terrenos acidentados e também inspecionar locais apertados. A visão de 360º faz com que o robô evite obstáculos e atinja velocidades de até 26 metros por minuto. Ele irá coletar dados para o estudo e planejamento de intervenções no local.
A Unesco ameaçou adicionar Pompeia à lista de patrimônios da humanidade ameaçados a menos que as autoridades italianas fizessem algo para garantir a preservação do sítio arqueológico. Além do cão-robô, as autoridades do parque arqueológico já haviam usado um drone para escanear e fazer um modelo 3D do sítio de 66 hectares de extensão.
Pompeia é uma cidade cobiçada por tombarolis, ou ladrões de tumbas. Eles fazem fortuna arrombando caixões e roubando relíquias históricas. Em Pompeia, a maneira mais fácil de chegar aos tesouros é por meio de túneis.
“Geralmente, as condições de segurança dos túneis cavados por ladrões de tumbas são extremamente precários. O uso do robô pode significar um avanço que nos permitiria prosseguir com mais rapidez e total segurança”, disse Gabriel Zuchtriegel, diretor do parque arqueológico de Pompeia, em nota.
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