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5 lendas da música que também são cientistas

O matemático Art Garfunkel e o astrofísico Brian May não estão sozinhos

Por Bruno Vaiano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 mar 2024, 17h57 - Publicado em 1 dez 2017, 19h09

Brian May (Queen)

O guitarrista do Queen não tem só cabelo de cientista louco. Ele é, efetivamente, um cientista louco. Em 2007, o músico tirou um diploma de doutor em astrofísica pelo Imperial College de Londres – a 8º melhor instituição de ensino superior do mundo, segundo os rankings de 2017, por onde passaram, entre outros, H. G. Wells e Alexander Fleming. Ele havia começado a pesquisa em 1970 – estudando a reflexão da luz do sol por partículas de poeira cósmica –, mas precisou interrompê-la em 1974 para fazer turnês internacionais com a banda. Ao retornar, leu todos os artigos científicos sobre o assunto que foram publicados nos 30 anos que sua matrícula passou trancada. Você pode ler a tese aqui, se quiser.

Greg Graffin (Bad Religion)

Reza a lenda que três acordes são tudo que você precisa para tocar punk. Mas que tal duas graduações, uma em geologia e uma antropologia? Pois esse é só começo do currículo do vocalista do Bad Religion, que em 2009 terminou uma tese de doutorado sobre teoria da evolução e ateísmo, aprovada na Universidade Cornell. No melhor espírito SUPER, ele também colaborou com a divulgação científica: em 2006, lançou um livro intitulado A crença em Deus é boa, má ou irrelevante?, em que discute o assunto polêmico com a ajuda de um de seus colegas acadêmicos – sem experiência nos palcos.

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Art Garfunkel (Simon and Garfunkel)

“Hello darkness, my old friend” (olá, escuridão, minha velha amiga) virou a frase favorita dos universitários brasileiros no final de semestre. O que ninguém sabe é que ela é baseada em experiências reais: Art Garfunkel se formou em história da arte da Universidade de Columbia, mas largou o lado humanas da força e completou um mestrado em matemática no começo da década de 1960. Tentou o doutorado, mas não aguentou o tranco – afinal, não é fácil ser uma das pessoas mais famosas do mundo.

“Eu sou preciso. Penso em proporções. Eu faço jogos com os números – imagino que nós já tenhamos feito um oitavo desta entrevista”, afirmou ele a um repórter do Telegraph em 2015. “Na década de 1970, quando eu tinha acabado de me casar e mudar para Connecticut, havia uma escola preparatória por perto e eu dei aulas de matemática lá. Depois de explicar um exercício, eu perguntava se eles tinham alguma dúvida e eles diziam: ‘como eram os Beatles?'”

De fato, o cantor é metódico. Cada livro que ele devorou entre 1968 e 2016 está listado, com mês e ano, em seu site oficial (é ver para crer). A quem acessar o site em busca de sugestões, um aviso: a biblioteca só tem clássicos – Rousseau e Shakespeare dão as caras logo no começo.

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Dexter Holland (The Offspring)

Dexter Holland é o doutor mais recente da lista: sua tese de 175 páginas, que fala do vírus HIV, foi aprovada pela banca em maio deste ano. À exemplo de Brian May, ele abandonou o trabalho na década de 1990 para se dedicar à música, e o retomou quase três décadas depois. Sua mãe e seu orientador, que na época ficaram desesperados com a decisão, agora podem respirar fundo: ele deu certo na música na academia. “Eu me interesso por virologia e quero contribuir pelo menos um pouco com o conhecimento sobre o HIV e a AIDS”, afirmou ele à Rolling Stone.

Tom Scholz (Boston)

Tom Scholz é um daqueles caras cuja garagem se parece mais com um parque de diversões. O guitarrista do Boston – uma das bandas que moldou o hard rock da década de 1980 – tem um mestrado em engenharia mecânica pelo MIT, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts. No tempo que passou lá, projetou seus próprios pedais de efeito para a guitarra, mas acabou virando designer de produtos na Polaroid. Da lista, foi o único que conseguiu unir as duas paixões: em 1982 lançou Rockman, uma linha de amplificadores, compressores, fones e outros equipamentos de áudio profissional.

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