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Cérebro humano tem 16 tipos diferentes de neurônios, revela estudo

Descoberta mostra que o cérebro é ainda mais complexo do que se imaginava - e pode revolucionar o estudo dele

Por Helô D'Angelo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
27 jun 2016, 18h45 • Atualizado em 31 out 2016, 19h00
  • 86 bilhões: esse é o número de neurônios que existem no cérebro humano. Apesar dessa quantidade imensa, até agora, achava-se que essas células fossem iguais umas às outras. Mas não é bem assim: um estudo da Universidade da Califórnia acaba de revelar que nós temos pelo menos 16 tipos de neurônios. E tudo isso só no córtex – a camada mais externa do cérebro.

    A descoberta pode revolucionar o estudo do cérebro, porque mostra que sua estrutura é ainda mais complexa do que se imaginava. Os órgãos do corpo humano possuem tipos distintos de célula, cada uma especializada em uma função – mas nenhum deles possui, só em sua superfície, 16 tipos diferentes. 

    LEIA: O fio da meada, neurônios

    Os pesquisadores extraíram 3227 neurônios, de seis partes do cérebro de um cadáver humano, e analisaram as moléculas de RNA (ácido ribonucleico) de cada um deles – o que revelou a existência dos 16 tipos diferentes de neurônio. O próximo passo é estudar melhor essas diferenças e tentar entender como (e se) elas correspondem às funções cerebrais.   

    Se os pesquisadores conseguirem desvendar as funções diferentes das diversas “espécies” de neurônios, poderão criar um mapa do cérebro saudável – o modelo de um cérebro ideal, que definirá o funcionamento perfeito de cada célula. Esse mapa servirá como controle para os médicos diagnosticarem os pacientes de forma mais precisa, com base em evidências físicas (o número de neurônios comprometidos, por exemplo), e não só em sintomas – já que, quando os sintomas aparecem, costuma ser tarde demais para qualquer intervenção médica. 

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    LEIA: O milagre da multiplicação dos neurônios

    A ideia é que, se existem diferenças entre neurônios, as doenças como Alzheimer, Parkinson, depressão e esquizofrenia devem atingir neurônios diferentes – e com a ajuda do mapa, os médicos poderiam tratar melhor de seus pacientes ou, quem sabe, até prever e prevenir essas doenças. Com o tempo, esse guia pode ajudar a colher dados o suficiente para a descoberta da cura de cada mal. 

    Mas até lá, vai levar tempo: embora os cientistas saibam onde cada tipo de neurônio se agrupa no córtex, eles ainda não conseguiram determinar exatamente quais as funções de cada um desses grupos. Então, os pesquisadores ainda precisam entender melhor as funções de cada “espécie” de neurônio e analisar neurônios de outras partes do cérebro – não só do córtex – para descobrir se existem ainda mais tipos.

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