Chineses e europeus sentem gostos de forma diferente
Anatomia da língua faz asiáticos perceberem mais nuances em sabores amargos.
Chineses possuem mais papilas fungiformes – estruturas da língua com formato de cogumelo que são centrais na degustação – do que dinamarqueses. E isso altera sua experiência com a comida.
Asiáticos sentem melhor nuances de sabores amargos, encontrados em alimentos como brócolis, couve-de-bruxelas ou chocolate com alto teor de cacau, por exemplo.
É o que afirma um estudo da Universidade de Copenhague, feito em parceria com cientistas da China, que usou inteligência artificial para encontrar diferenças anatômicas nas línguas de 152 voluntários.
Para além da genética, experiências de sabor têm a ver também com gostos pessoais e culturais. O mesmo estudo descobriu que, enquanto 77% dos chineses preferem alimentos que não requerem muita mastigação, 73% dos dinamarqueses preferem comidas de consistência mais rígida, que precisam ser mordidas e mastigadas várias vezes – como pão de centeio ou cenoura.
Duas doenças fizeram o exército de Napoleão recuar da Rússia em 1812, revela estudo
Objeto em chamas encontrado no deserto australiano provavelmente veio do Espaço
Quem foi Johanna Döbereiner – e como sua pesquisa economiza R$ 10 bilhões ao Brasil todos os anos
O que ter um gato faz com o seu cérebro – e com o dele
A química por trás do café mais caro do mundo, feito a partir de cocô de mamífero

