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Mês de agosto terá Superlua no dia 1 e Superlua azul no dia 30

Nesses dois dias, a Lua vai parecer ligeiramente mais brilhante e maior. Conheça melhor o fenômeno, e saiba por que ele ocorre.

Por Leo Caparroz
Atualizado em 29 ago 2023, 16h01 - Publicado em 31 jul 2023, 17h44

Agosto será ótimo para apreciadores da astronomia; o mês começa e termina com fenômenos lunares conhecidos: duas “Superluas”.

Serão a segunda e a terceira das quatro Superluas do ano. A primeira aconteceu no início de julho, e a última está marcada para o final de setembro.

A Superlua acontece quando o satélite obedece a duas circunstâncias: estar na fase de Lua cheia, e estar em seu perigeu. A Lua gira ao redor da Terra, mas não em um movimento perfeitamente circular. A distância média entre os dois é de 382.900 km, mas em seu apogeu a Lua está mais longe, e no perigeu, mais próxima.

Os dois eventos precisam coincidir, e é por isso que uma Superlua não acontece todo mês.

Durante a Superlua, observadores atentos reconhecerão que o satélite está mais brilhante e maior do que o normal. No dia 1, ela estará a 357.528 km da Terra. Já no dia 30, serão 357.341 km – a Lua mais próxima do ano, portanto a maior e mais brilhante.

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Mas não crie muitas expectativas, em geral ela só fica até 30% mais brilhante e 14% maior do que o normal, uma diferença difícil de notar se não tiver um olhar experiente para isso.

O termo “Lua azul” também pode passar uma ideia errada. A Lua não vai ficar azul como no filme dos Smurfs, é apenas um nome especial para a segunda Lua cheia de um mês – o que acontece uma vez a cada dois ou três anos. A “Superlua azul” é uma coincidência rara, em que, no mesmo dia, a Lua estará cheia pela segunda vez no mês e também em seu perigeu – a próxima será só em 2032.

O nome “Superlua”, por sua vez, não tem origem científica. Sua primeira aparição foi em uma revista de astrologia em 1979, e era definida como “uma Lua nova ou cheia que ocorre quando a Lua está dentro de 90 por cento de sua aproximação mais próxima da Terra”.

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Apesar disso, os nomes ajudam a despertar interesse no público para a astronomia. Caso queira separar um tempo para observar o fenômeno, a melhor hora é perto do pôr e do nascer da Lua.

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