Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

Oráculo

Por aquele cara de Delfos Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Ser supremo detentor de toda a sabedoria. Envie sua pergunta pelo inbox do Instagram ou para o e-mail maria.costa@abril.com.br.
Continua após publicidade

Como os cientistas calculam o brilho de um corpo celeste?

Depende: você quer calcular o quão brilhante a estrela parece vista daqui ou quanta luz ela emite de fato?

Por Bruno Vaiano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
21 abr 2024, 19h00

O que os astrônomos chamam de “brilho” é a magnitude aparente de um corpo, ou seja: o quão brilhante ele parece visto aqui da Terra, e não o quão brilhante ele é de fato. Isso significa que uma estrela enorme e distante pode ter magnitude menor do que uma estrela pequena e próxima – ainda que, na realidade, a estrela maior emita mais luz que a menor. 

Para obter a magnitude aparente, você acopla um aparelho chamado fotômetro ao telescópio e aponta o dito-cujo para o astro. Conforme a luz entra no equipamento, ela gera uma diferença de potencial elétrico – aquela coisa que você mede em volts, como 110 v ou 220 v. No caso de uma estrela, são só alguns milivolts. Quanto mais milivolts, mais brilho, e portanto, menor a magnitude.

Sim, menor. Uma peculiaridade importante é que a escala de magnitude foi feita ao contrário. As estrelas mais brilhantes do céu noturno têm magnitude 1, as menos brilhantes, magnitude 6. E complica mais: como essa é uma escala logarítmica, uma estrela 1 é cem vezes mais brilhante que uma estrela 6 (e não só seis vezes mais brilhante, como seria de se imaginar). 

Depois, para obter a luminosidade real do objeto, é preciso usar outros métodos, que consideram a distância. Mas isso é história para outro Oráculo.

Continua após a publicidade

Os equipamentos atuais são extremamente sensíveis a variações no brilho das estrelas. E isso é essencial para várias áreas de pesquisa.  Por exemplo: o principal método de detecção de exoplanetas (planetas que orbitam outras estrelas) é chamado de método de trânsito. Nele, os pesquisadores esperam o planeta passar na frente de sua estrela hospedeira, e então calculam suas características com base na quantidade de luz que ele bloqueia.

Considere que a Terra tem 12 mil vezes menos área de superfície que o Sol e fica fácil imaginar o quão insignificante é a sombra que um planeta faz. Mesmo asssim, os astrônomos dão conta do recado.

Fonte: livro “Astronomia: uma visão geral do Universo”, da Edusp.

Pergunta de @jessicaolvrr, via Instagram.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.