Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

Oráculo

Por aquele cara de Delfos Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Ser supremo detentor de toda a sabedoria. Envie sua pergunta pelo inbox do Instagram ou para o e-mail maria.costa@abril.com.br.
Continua após publicidade

Como são os teclados em outros idiomas?

Conheça a lógica por trás dos teclados árabe, cirílico, japonês e chinês

Por Maria Clara Rossini
1 jul 2024, 10h00

Os países de alfabeto latino (o nosso) costumam usar o layout QWERTY, que faz referência às primeiras seis letras do teclado. Há pequenas variações dependendo do país, como os layouts AZERTY e QWERTZ, ou a inclusão de acentos e sinais. Mas eles não mudam muito.

Muitos teclados em outros alfabetos também se baseiam no QWERTY. É o caso do grego: esse alfabeto possui algumas letras correspondentes no latino, então cada caractere grego ocupa o lugar de um latino parecido. Na Rússia, que utiliza letras cirílicas, o padrão é o ЙЦУКЕН, o equivalente a JCUKEN na versão latinizada. Essa regra se aplica a alfabetos em que cada caractere representa um fonema (vogais e consoantes). Outros exemplos são o georgiano e o armeno.

Imagem de um teclado cirilico.
(Arte / Imagem: Wikipedia/Montagem sobre reprodução)

A coisa complica em sistemas de escrita mais alienígenas ao nosso, como os silábicos. O japonês usa as escritas hiragana e katakana (esse último é usado principalmente na transcrição de palavras estrangeiras ao japonês). Ambos são kanas, em que cada caractere é uma sílaba, como ka (か, カ) ou na (な, ナ). Os teclados japoneses têm o layout QWERTY com letras latinas e os kanas logo abaixo. Outra opção é escrever as palavras em japonês com as letras latinas mesmo, da forma como são pronunciadas (o nome dessa “conversão” é romaji). Daí, o computador identifica e transforma elas em hiragana, katakana ou kanji (ideogramas).

Imagem de um teclado japonês.
(Arte / Imagem: Wikipedia/Montagem sobre reprodução)

Já o árabe usa o sistema abjad, em que cada caractere é uma consoante. As vogais são adicionadas como se fossem acentos, em cima ou em baixo da consoante. O teclado possui as letras árabes logo abaixo das letras latinizadas, em layout QWERTY. Alguns sinais linguísticos ficam nos espaços em que nós colocaríamos acentos, acessíveis pela tecla Shift. Quando o usuário muda a configuração do computador para árabe, ele passa a digitar da direita para a esquerda. O hebraico funciona de forma semelhante.

Imagem de um teclado árabe.
(Arte / Imagem: Apple/Montagem sobre reprodução)

O mais bizarro é o teclado chinês. O sistema de escrita é logográfico, em que cada ideograma representa uma palavra ou conceito. O chinês, então, tem milhares de “letras” que jamais caberiam em um teclado. Assim como os japoneses, eles desenvolveram um sistema de latinização do chinês chamado pinyin, em que a pronúncia em chinês pode ser escrita com as nossas letras. O computador identifica e transforma a escrita latina em ideogramas. Por isso, o teclado usado na China continental do método pinyin é idêntico ao nosso.

Continua após a publicidade
Imagem de um teclado chines.
(Arte / Imagem: Apple/Montagem sobre reprodução)

No final dos anos 1980, a China desenvolveu um algoritmo de predição de ideogramas, que mostra sugestões assim que você começa a digitar uma palavra. É tipo a predição de texto do Google: você digita “Albert” e recebe a sugestão “Einstein”. Para nós, é uma comodidade. Para os chineses, tornou a digitação de ideogramas muito mais rápida e eficiente, sendo essencial para a inserção no mundo digital.

Compartilhe essa matéria via:

Pergunta de Lívia Maria, de São Paulo, via e-mail

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.