Por que todos os médicos terminam em “-ista”, menos o pediatra?
Acredite: não foi planejado.
Do século 16 em diante, figurões do mundo acadêmico europeu começaram a batizar tudo com nomes latinos ou gregos, na rabeira da tendência renascentista de resgatar os valores da Antiguidade greco-romana.
O termo “pediatra” foi cunhado em 1880 como uma junção entre as palavras gregas παῖς (pais, que significa “criança”) e ἰατρός (iatros, que significa “médico”). O “geriatra” segue a mesma lógica.
Os nomes das demais especialidades, por sua vez, nasceram da adição do sufixo grego -ιστής (-istés), que indica um especialista. Até onde este Oráculo pôde apurar, não dá para afirmar que os médicos que batizaram cada área tinham um padrão em mente: só concordavam mesmo com a pinta de grego.
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