Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Apps de fotografia geram distúrbio psicológico em adolescentes, diz estudo

Artigo alerta para a “dismorfia do Snapchat”, que faz com que garotas busquem cirurgia plástica para ficarem parecidas com as imagens de aplicativos

Por Luiza Monteiro
Atualizado em 9 ago 2018, 14h45 - Publicado em 9 ago 2018, 14h35

Atire o primeiro smartphone quem nunca passou horas testando todos os filtros disponíveis no Snapchat, no Stories do Instagram ou no Facetune. Sem dúvida, a brincadeira é divertida, mas está levando meninas adolescentes a desenvolverem o Transtorno Dismórfico Corporal (TDC), em que a pessoa apresenta um foco obsessivo em defeitos que considera ter em sua aparência.

O alerta vem de um artigo de pesquisadores da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, divulgado no periódico JAMA Facial Plastic Surgery. De acordo com os autores, garotas que costumam retocar suas fotos têm um nível mais alto de preocupação com seus corpos e tendem a usar as redes sociais com o objetivo de ganhar aprovação sobre sua beleza.

Outra característica comum a essas meninas é a vontade de fazer cirurgia no rosto – para se ter ideia, segundo uma pesquisa da Academia Americana de Cirurgia Plástica Facial e Reconstrutiva realizada  em 2017, 55% dos cirurgiões entrevistados perceberam um aumento de mulheres que fazem plástica porque querem sair mais bonitas nas fotos.

Os pesquisadores também afirmam que, antes da era das selfies, o principal objetivo de quem queria fazer uma rinoplastia era mudar a curvatura do nariz (para deixá-lo mais reto); agora é a assimetria do órgão (nos casos em que ele é torto) e da face como um todo que motiva a procura por um procedimento cirúrgico.

Para os autores, esse comportamento – apelidado de “dismorfia do Snapchat” – é preocupante porque, na maioria das vezes, a imagem que se busca é inatingível. Nesse caso, o ideal seria apostar em intervenções psicológicas, como terapia comportamental, e também em medicamentos que agem como antidepressivos.

“Esses aplicativos estão nos fazendo perder a noção da realidade, porque esperamos parecer perfeitos e ‘filtrados’ na vida real também”, dizem os autores. Eles alertam, ainda, para a necessidade de médicos prestarem atenção nas implicações das redes sociais na autoestima de seus pacientes – principalmente se eles ainda nem tiverem chegado à idade adulta.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.