Clique e Assine SUPER por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

House of the Dragon: quem são as famílias Bracken e Blackwood?

Entenda essa rivalidade histórica em Westeros, que abre o terceiro episódio de “Casa do Dragão”.

Por Bruno Carbinatto
1 jul 2024, 14h00

O episódio 3 da segunda temporada de House of the Dragon (A casa do dragão) abre com dois novos personagens discutindo: um Blackwood e um Bracken.

No cenário político em que se passa a trama, as famílias estão em lados opostos: os Blackwoods apoiam a facção dos negros, que quer Rhaenyra Targaryen no trono, enquanto os Bracken estão do lado verde, que jurou lealdade a Aegon Targaryen, filho de Alicent Hightower.

Essa rixa é responsável pelo confronto sangrento, que termina com a morte do lorde Samwell Blackwood. Mais tarde, é dito que essa foi a primeira batalha da grande guerra entre Targaryens que se desenha na série, com fortes perdas para os dois lados.

Por outro lado, a série também deixa claro que essas duas famílias se odeiam, e só usaram a desculpa da sucessão do trono para batalhar. Vamos entender essa rixa.

Casas Blackwood e Bracken: uma rivalidade milenar

Os Brackens e os Blackwoods são uma das muitas famílias nobres de Westeros, o continente em que se passa House of the Dragon e (a maior parte de) Game of Thrones. Elas não estão entre as mais importantes do reino, porém, mas são reconhecidas por sua influência e poder locais. Ambas são vassalas do mesmo suserano: a família Tully, cujo símbolo é um peixe.

Continua após a publicidade

Os Tullys – família da qual Catelyn Stark é originalmente – governam uma parte fértil de Westeros chamada de Terras Fluviais, bem no centro do continente. É ali que estão os castelos dos Blackwood (Solar de Corvarbor) e dos Bracken (Barreira de Pedra), quase vizinhos.

Tanto nos livros que inspiraram a série quanto nas obras para a TV, essas duas famílias são lembradas por sua longa e profunda rivalidade – às vezes até ódio mortal, como vimos no novo episódio. Mas por quê?

A grande verdade é que ninguém sabe exatamente a origem da briga. O consenso é que ela dura por milênios: remonta a chamada “Era dos Heróis”, um período histórico meio folclórico deste mundo fictício. Tanto os Blackwoods como os Brackens afirmam que, nesta época, eram reis da região – e acusam a outra casa de ter tentado usurpar seu poder real.

Fato é que, independentemente da origem, o ódio entre os clãs foi sendo cultivado ao longo dos séculos, e incontáveis batalhas entre os dois lados foram travadas com o passar do tempo. Também houve tentativas de estabelecer paz, incluindo com casamentos entre os membros das famílias rivais, mas sem sucesso permanente.

Continua após a publicidade

Não foi a primeira vez que essa história foi apresentada na série. No episódio 4 da primeira temporada, Rhaenyra Targaryen está procurando por um pretendente; nesta cena somos apresentados a Willem Blackwood, ainda uma criança. Quando ele está se apresentando para a princesa, Jerrel Bracken tira sarro do menino – levando a uma briga em que o Blackwood acaba matando o Bracken. Relembre a cena aqui

Ândalos x Primeiros Homens

Outra diferença é cultural. Westeros foi povoada por três ondas migratórias distintas – a dos Primeiros Homens, que como diz o nome foram os humanos pioneiros no continente; a dos Ândalos e, mais recentemente, a dos roinares. Os Blackwood descendem dos Primeiros Homens, e por isso têm cultura e religião semelhantes aos Stark, por exemplo, cultuando os “antigos deuses” e as árvores represeiros.

Já os Bracken, apesar de serem também descendentes desse povo, adotaram mais tarde os costumes ândalos, incluindo a Fé dos Sete, religião que se tornou dominante em quase todo Westeros (com exceção do Norte).

Compartilhe essa matéria via:
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 14,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.