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Como são feitos os exames de fezes, sangue e urina?

Julia Pontello Nitz, Balneário Camboriú, SC De uma olhadinha rápida na cor e na consistência até a análise com microscópios e aparelhos de alta tecnologia, vale tudo para testar suspeitas médicas por meio de amostras desses materiais produzidos em nosso corpo. Os exames sozinhos não diagnosticam doenças, mas dão pistas para o médico chegar a […]

Por Luiz Fujita
Atualizado em 22 fev 2024, 11h33 - Publicado em 1 dez 2009, 17h44

Julia Pontello Nitz,

Balneário Camboriú, SC

De uma olhadinha rápida na cor e na consistência até a análise com microscópios e aparelhos de alta tecnologia, vale tudo para testar suspeitas médicas por meio de amostras desses materiais produzidos em nosso corpo. Os exames sozinhos não diagnosticam doenças, mas dão pistas para o médico chegar a uma conclusão. É como se o doutor fosse um investigador coletando evidências para descobrir o que atormenta o paciente. O médico ouve a queixa do coitado, interroga sobre os sintomas, tira pressão, apalpa e, com base nisso, levanta suspeitas e decide se pede exames para confirmá-las. O único ponto em comum entre os exames de fezes, sangue e urina é que “cada exame envolve a análise de substâncias como ferro, sódio e outras que existem na amostra, para comparar com valores de uma pessoa sadia e ver se a quantidade de cada item está normal”, explica Carlos Rosin, gestor de Análises Clínicas do Lavoisier Medicina Diagnóstica.

Caso a caso

Até o momento ideal para a coleta varia de um tipo de exame para outro

Fezes

Indícios – Cólicas, vômitos, diarreia ou algo estranho ingerido recentemente

Coleta – Depois de fazer o serviço em cima de uma superfície seca, é só colher com uma pazinha e levar ao potinho que, às vezes, carrega um líquido conservante para manter o material do jeitinho que saiu

Análise – Avalia-se a consistência e a presença de substâncias como sangue ou pus, que podem indicar problemas no trato intestinal. Se estiver molão, pode ser por causa de toxinas emitidas por bactérias, vírus ou parasitas. Por fim, verifica-se, no microscópio, se há ovos ou vermes no bolo

Sangue

Indícios – Fraqueza, tontura, palidez e palpitações

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Coleta – O sangue carrega os nutrientes que o corpo retira dos alimentos e as toxinas produzidas no metabolismo. Por isso, é melhor fazer o exame em jejum para não alterar as quantidades normais de nenhuma substância. Aí é só picar uma veia e tirar o sangue

Análise – São observados os formatos e as quantidades de glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas. Como o sangue corre o corpo levando gases e nutrientes, dá para checar se os órgãos produzem e absorvem o que se espera deles. Um alto número de anticorpos é sinal da existência de bactérias

Urina

Indícios – Ardência na hora de urinar ou suspeita de que alguma substância não esteja sendo absorvida pelo corpo

Coleta – Já viu como é difícil mijar e parar no meio? Para coletar uma amostra é preciso descartar o primeiro jato para que ele não contamine tudo com micro-organismos da pele do bilau. Guardando a urina durante 24 horas, dá para saber quanto de uma substância está sendo eliminada diariamente

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Análise – Xixi alaranjado pode indicar sangue – sinal de rompimento de pequenos vasos entre os rins e a bexiga e até câncer. Vias urinárias infeccionadas podem gerar uma urina turva. Pelo microscópio, sedimentos anormais, como cristais de cálcio, são sintomas de pedras nos rins

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