Por que chamamos de “cachorro-quente” o sanduíche de salsicha?
A humanidade come salsicha (palavra que vem do latim salsus: “salgado”) há mais de 3 000 anos: sua criação é creditada aos babilônios, em torno de 1500 a.C., recheando tripas com carne moída. A arte de fabricá-la tornou-se, porém, uma especialidade alemã, com a invenção dos mais variados tipos desse embutido. Diz a lenda que […]
A humanidade come salsicha (palavra que vem do latim salsus: “salgado”) há mais de 3 000 anos: sua criação é creditada aos babilônios, em torno de 1500 a.C., recheando tripas com carne moída. A arte de fabricá-la tornou-se, porém, uma especialidade alemã, com a invenção dos mais variados tipos desse embutido. Diz a lenda que um cozinheiro de Frankfurt possuía um cão bassê – dachshund em alemão -, termo que acabou batizando a salsicha produzida por ele. Foi um imigrante alemão, Charles Feltman, quem levou esse item em especial para os Estados Unidos, criando, por volta de 1870, um sanduíche com molhos variados que ele mesmo vendia pelas ruas em um carrinho de mão. Tamanho foi o sucesso que Feltman logo abriu seu próprio restaurante. Foi, porém, nos estádios de futebol americano que esse lanche tornou-se um dos mais populares do planeta.
Há também um relato segundo o qual, durante uma dessas partidas, em 1906, ecoava nas arquibancadas o grito de um vendedor: Get your own hot dachshund! (Pegue seu próprio dachshund quente!) O cartunista Tad Dorgan, presente ao estádio, não perdeu a chance de ilustrar a cena. Porém, como não entendia a palavra dachshund, escreveu na legenda Get your hot dogs! (Peguem seus cachorros-quentes!) e o nome pegou. O problema dessa versão é que vários estudiosos procuraram o tal cartum, mas nunca o encontraram.