Conheça o hinduísmo e seus milhares de deuses, uma religião curiosa. Não tem um único texto sagrado, como a Bíblia ou o Alcorão, nem regras bem definidas que devem ser seguidas cegamente.
A religião egípcia girava em torno da morte e especialmente da vida além da morte. Para os egípcios, a vida na Terra era apenas um estágio para o que viria pela frente. Por isso criaram todo um sistema, que envolvia mumificações e rituais de sepultamento, e dá para entender por que os poderosos daquele tempo iam desta para a melhor carregados de alimentos, tesouros, funcionários e até de amigos. Quem cuidava de guiá-los no caminho era o deus Osíris.
Entre os séculos 8 e 11, os vikings aterrorizaram as costas da Europa com invasões e pilhagens. Há quem defenda que foram os primeiros a chegar ao que seria a América. No caminho, descobriram e povoaram a Islândia e a Groenlândia (a "terra verde", ainda que mais pareça uma geleira). Mas por trás do que se imaginava ser a personificação da barbárie havia uma civilização refinada, com uma rica mitologia de deuses, heróis e monstros narrada na tradição oral e que, mais tarde, se transformou em uma literatura muito sofisticada.
Quem eram os deuses maias e astecas?
O filósofo grego Xenófanes (570-480 a.C.), em uma única frase, definiu como os gregos lidavam com suas divindades: "Os homens criaram os deuses à sua imagem e semelhança". Os deuses gregos são mesmo humanos, demasiado humanos: Zeus, o mais poderoso deles, tinha uma fieira de amantes e se transformava ora em touro, ora em cisne para seduzir outras deusas, semideusas e mortais. Eles tomavam partido em guerras, fofocavam, e rivalizavam uns com os outros.
Eduardo Szklarz A partir do século 2 a.C., os deuses gregos foram absorvidos pela cultura romana e ganharam novos nomes. Zeus foi chamado de Júpiter, Dionísio se converteu em Baco, Posêidon virou Netuno, Afrodite virou Vênus, Artemis se tornou Diana, e assim por diante. A própria origem de Roma tem relação com a mitologia grega: […]
O celta pertence ao universo da linguística, como o árabe. Em seu apogeu, entre os séculos 5 e 3 antes de Cristo, os celtas fundaram assentamentos num território que começa nas ilhas britânicas, cobre um bom pedaço do norte da Europa, onde se bifurca nas direções da península Ibérica e das margens dos rios Reno e Danúbio, e termina na atual Turquia. Já no século 6 a.C., referências aos celtas aparecem em textos dos gregos.
O heroísmo está dentro de nós ainda hoje. Qualquer ser humano que vá além de seus limites está se reconectando com as lendas e mitos do passado. Um exemplo atual? Nelson Mandela, que preferiu permanecer preso a renunciar à sua luta pela igualdade racial na África do Sul. E ganhou a parada.
Se você se considera um livre pensador, com uma mente independente o suficiente para ter ideias únicas, absolutamente inovadoras, que jamais ocorreram a outros seres humanos, é melhor pensar de novo. Ao analisarmos os princípios da psicologia analítica, fundada pelo psiquiatra suíço Carl Gustav Jung (1875-1961), concluiremos que a maior parte daquilo que pensamos, conjecturamos e acreditamos ter sido descoberto por nós mesmos já foi pensada, já está escrita, já está descrita e, de certa maneira, já era predeterminada.