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Última Superlua de 2016 será acompanhada de chuva de meteoros

É sua última chance do ano de observar a lua mais próxima da Terra - e o fenômeno tem participação especial de estrelas cadentes e aparição de Júpiter.

Por Ana Carolina Leonardi Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
12 dez 2016, 13h44

Se você perdeu a chance de observar a maior Superlua do século, no início de novembro, ainda tem a oportunidade de ver o satélite chegar mais perto da Terra pela última vez antes de 2016 acabar. A lua vai parecer um pouco maior na virada de 13 para 14 de dezembro – e o fenômeno vem acompanhado das Geminíadas, uma das maiores chuvas de meteoros do ano.

Superluas são relativamente comuns: toda a vez que a Lua passa pelo apogeu da sua órbita, fica mais próxima do nosso planeta que o normal. Quando isso acontece e a lua está cheia, ela parece ficar maior no céu. Em 2016, tivemos várias superluas, mas próxima só vai acontecer em dezembro de 2017, então vale a pena aproveitar a chance.

Para perceber a diferença no tamanho da lua, é importante buscar referências de dimensão, como prédios e árvores. O horário ideal para fazer isso, na noite do dia 13, é 19h30, quando a lua começa a aparecer no horizonte. Já o ápice da fase cheia da lua acontece perto das dez da noite.

Se não bastasse a lua, uma chuva de meteoros também é motivo para observar o céu nas noites dessa semana. Da madrugada do dia 12 ao dia 18, as estrelas cadentes Geminíadas devem cruzar o céu. O show das Geminíadas é especialmente brilhante e “produtivo”: são 120 meteoros passeando no céu por hora.

O problema é que o espetáculo vai ter que dividir o palco com a Superlua, já que o pico de estrelas cadentes também está estimado para as 22h da terça-feira. Com o brilho da lua, alguns meteoros devem ficar ofuscados. Mesmo assim, a estimativa da Nasa, segundo o site Space.com, é que 40 meteoros apareçam cruzando o céu, uma chuva mais abundante que a de Leônidas, que pintou o céu em novembro.

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O horário recomendado para observar as estrelas cadentes é às 2h da manhã do dia 14. O ideal é começar a observação meia hora antes, para os olhos se acostumarem ao escuro. Estar o mais longe possível de luzes urbanas também ajuda na visibilidade do show. As Geminídias também tendem a aparecer mais alto no céu conforme as horas passam.

Fenômenos astronômicos estão por todos os lados nesta semana: para fechar o combo Superlua + chuva de meteoros, o planeta Júpiter também deve aparecer no céu das 2h da madrugada até o amanhecer, durante todo o mês de dezembro. Pode falar o que quiser de 2016, mas, pelo menos em termos astronômicos, o ano deve terminar de uma forma brilhante.

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