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O que é aurora boreal?

Uma interação pirotécnica entre o campo magnético da Terra – que é nosso escudo – e uma chuva de partículas carregadas que foram emitidas pelo Sol.

Por Oráculo
Atualizado em 13 mar 2023, 13h17 - Publicado em 10 abr 2020, 08h52

Trata-se de um fenômeno luminoso gerado nas camadas mais elevadas da atmosfera (400 a 800 quilômetros de altura) e observado com maior frequência nas regiões próximas aos polos do planeta. No Polo Norte, chama-se aurora boreal; no Sul, austral.

Essas auroras ocorrem quando partículas com carga elétrica provenientes do Sol chegam às vizinhanças da Terra e são atraídas pelos polos sul e norte do campo magnético do planeta. Esse vento solar – como a chuva de partículas é conhecida pelos astrofísicos e astrônomos – consiste em um plasma quente e muito ralo. Plasma é um estado da matéria em que os elétrons se desprendem do núcleo dos átomos e passam a flutuar soltos por aí.

Normalmente, a carga elétrica negativa de um elétron é neutralizada pela carga positiva de um próton no núcleo do átomo. Quando um não está lá para botar rédeas no outro, ambos ficam ouriçados. Para fazer plasma, é claro, você precisa alcançar uma temperatura ridícula. A coroa solar, camada mais externa da estrela que é visível em torno da sombra durante um eclipse, supera um milhão de graus Celsius. Isso é muita coisa até para uma estrela – ainda não se sabe ao certo por que a coroa é mais quente que as camadas que estão embaixo dela.

Ao alcançarem a atmosfera, essas partículas se chocam com as moléculas de oxigênio e nitrogênio e interagem com elas – num processo semelhante à ionização de gases que faz acender o tubo de uma lâmpada fluorescente.

Esses choques produzem radiação eletromagnética em diversos comprimentos de onda, gerando assim as cores características da aurora, em tonalidades fortes e cintilantes que se estendem por até 2.000 quilômetros. “Enquanto a luz emitida pelo nitrogênio tem um tom avermelhado, a do oxigênio produz um tom esverdeado ou também próximo do vermelho”, afirma Augusto José Pereira Filho, do Instituto Astronômico e Geofísico da USP.

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“O campo magnético da Terra nos protege dessas partículas emitidas pelo Sol, que viajam a 400 km/s. Se não fosse esse campo, localizado a cerca de 100 quilômetros da Terra, onde ocorrem as auroras polares, teríamos sérios problemas de saúde, pois seríamos atingidos por essas partículas”, diz o astrônomo.

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