Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

Oráculo

Por aquele cara de Delfos Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Ser supremo detentor de toda a sabedoria. Envie sua pergunta pelo inbox do Instagram ou para o e-mail maria.costa@abril.com.br.
Continua após publicidade

Se a Terra gira tão rápido, por que as estrelas não passam como borrões no céu? 

Passar rápido não basta: a distância – e algo chamado "resolução temporal" do olho humano – também estão em jogo.

Por Bruno Vaiano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 19 jan 2022, 16h53 - Publicado em 14 jul 2021, 11h32

Se um carro passa ao seu lado a 120 km/h, você só vê um borrão. Por outro lado, é possível acompanhar um avião no céu com nitidez, mesmo a 900 km/h. É que o avião está mais distante. 

A mesma lógica se aplica às estrelas. A Terra gira mais rápido que o avião – 1.675 km/h no equador –, mas uma constelação ainda leva a noite toda para percorrer o céu e sumir no horizonte. Não é rápido o suficiente para superar a capacidade do seu olho de distinguir o movimento.

Uma câmera com tempo de exposição longo e definição razoável capta esses borrões facilmente. Fotos do céu em que o obturador fica aberto para entrada de luz por muito tempo mostram claramente o caminho das estrelas. É o que você vê na foto da chamada.

Uma explicação mais detalhada envolve entender por que, quando uma luz passa muito rápido na nossa frente, vemos um borrão. Tudo tem a ver com o limite de frames por segundo que os nossos olhos são capazes de detectar sem confusão – algo chamado “resolução temporal”.

Continua após a publicidade

É um fato bem conhecido que um vídeo é uma sucessão rápida de fotos chamadas frames. Todo vídeo tem, no mínimo, 12 fotos por segundo (e, geralmente, mais do que isso). É uma taxa de mudança tão rápida que uma foto se funde à próxima, e surge a ilusão de movimento. Não somos capazes de distinguir uma foto da outra.

Se você já foi numa festa de 15 anos – dessas metidas a baladinha –, vai se lembrar daqueles tubinhos de neon que acendiam em cores fluorescentes. Quando alguém balançava o tubinho no escuro muito rápido, se tornava impossível distinguir o movimento: surgia só um leque de cor fantasmagórico pairando no ar. Um borrão. Esse borrão aparece porque o tubinho está oscilando mais do que 12 vezes por segundo, acima da resolução temporal dos seus olhos.
Para que as estrelas sofressem a mesma distorção, elas precisariam passar muito mais rápido ou estar muito mais perto. Fique com os tubinhos baladeiros.

Pergunta de Ricardo Rover Machado, Canoas, RS.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.