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Vinho tem data de validade ou todos melhoram com o tempo?

"Esse chardonnay tem notas de...poeira."

Por Rafael Battaglia
28 nov 2025, 14h01 •
  • Se guardados da maneira correta, os vinhos têm prazo de validade indeterminado. Mas isso não quer dizer necessariamente que todos melhoram com o tempo.

    Vinhos precisam ser armazenados longe da luz do Sol e num ambiente com temperatura e umidade controladas. E devem ficar deitados (e sem ficar mexendo na garrafa) para que o líquido entre em contato com a rolha. Dessa forma, a rolha não seca e se desintegra, algo que levaria à entrada de oxigênio e mataria a bebida. É que, quando o etanol do vinho fica muito tempo em contato com o ar, ele oxida e vira ácido acético – vinagre.

    A longo prazo, um vinho pode mudar por completo: a cor vai do rubi para o alaranjado, ele fica mais doce, suave e com aroma de especiarias e frutas secas (ante o de frutas frescas dos seus tempos de juventude). Mas nem toda bebida envelhece dessa forma.

    “Tudo vai depender da variedade da uva, do processo de fabricação e, claro, se o objetivo da vinícola é produzir vinhos para guardar”, diz Mario Lucas Ieggli, presidente da Associação Brasileira de Enologia (ABE). Ieggli conta que, no caso dos tintos, uvas como merlot, cabernet franc e cabernet sauvingon podem dar origem a vinhos com boas chances de envelhecer bem.

    Já para outras uvas, como pinot noir e gamay, melhor apostar nos rótulos mais jovens. Via de regra, vinhos tintos de regiões mais frias e altas, onde há menor incidência de sol, costumam dar origem a bebidas mais leves, menos encorpadas – e que, por isso, podem não se desenvolver tão bem se guardados por muito tempo.

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    No caso dos brancos, quase todos são delicados demais para envelhecer por mais de cinco anos. Em relação aos espumantes (que também são brancos), depende. Os feitos pelo método tradicional, em que a segunda fermentação (que dá origem às bolhas) rola na própria garrafa, podem aguentar décadas. Já o método charmat (no qual a segunda fermentação é feita em tanques) produz bebidas para serem consumidas frescas.

    A ideia de que os melhores vinhos são os mais velhos provavelmente surgiu séculos atrás, quando as técnicas de produção ainda não garantiam a qualidade das bebidas mais frescas. Por conta disso, vinhos fortificados e mais doces eram mais populares. Hoje, o jogo é outro: o avanço nas técnicas de cultivo e fabricação permite que os vinhos já cheguem ao mercado prontinhos para serem apreciados.

    Pergunta de Beatriz Herminio, São Paulo (SP)

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