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Max: saiba tudo sobre o streaming que vai reunir conteúdos de HBO e Discovery

O HBO Max vai mudar de nome – e dobrar o seu catálogo com uma avalanche de documentários e reality shows. O plano básico custará R$ 29,90 mensais. Confira detalhes e os próximos lançamentos da plataforma.

Por Rafael Battaglia
Atualizado em 20 fev 2024, 22h07 - Publicado em 20 fev 2024, 18h30

A partir da próxima terça-feira, 27 de fevereiro, o HBO Max se tornará Max. A plataforma, que reúne conteúdos da Warner, do Cartoon Network, da DC Comics e, claro, da HBO, passará a integrar também as produções dos canais Discovery, como o TLC, o Home & Health e o Discovery Kids.

A mudança é resultado da fusão entre a WarnerMedia (dona da HBO) e do grupo Discovery, anunciada em 2021 e concluída em 2022. O acordo deu origem à Warner Bros. Discovery, quarta maior empresa de mídia do mundo, com valor de mercado de US$ 31 bilhões.

Na época da fusão, já se discutia sobre o destino das plataformas de ambas as empresas: o HBO Max (anteriormente chamado de HBO GO), lançado em 2020; e o Discovery+, de 2021. Uma das opções era manter ambos os serviços, oferecendo combos de assinatura. A outra era unir os conteúdos em um único streaming – um megazord de filmes, séries e reality shows que pudesse bater de frente com os principais concorrentes: Netflix, Disney+ e Amazon Prime Video.

No fim, optou-se pela plataforma unificada. Nos EUA, o HBO Max virou Max em maio de 2023. A América Latina será o primeiro mercado internacional a receber a mudança. O Discovery+ vai acabar em breve – a Warner, contudo, não deu uma data exata.

Imagem do reality show Largados e Pelados Brasil (2023)
Largados e Pelados: maior sucesso do Discovery é uma das adições ao catálogo da Max. (Warner Bros Discovery/Divulgação)

A união deixará a Max com 35 mil horas de conteúdo. É mais que o dobro do catálogo atual do HBO Max. A partir de semana que vem, séries como A Casa do Dragão, Succession e Euphoria vão dividir espaço com Largados e Pelados, 90 Dias para Casar, Irmãos à Obra e outros realities de sucesso do Discovery.

Em anúncio divulgado à imprensa nesta terça (20), a Max deu detalhes sobre a plataforma: as formas de navegação, as próximas estreias e o preço dos pacotes de assinatura. A seguir, você confere as principais informações:

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Por que o HBO Max mudou de nome?

Quando o HBO Max surgiu, a ideia era que o nome do streaming aproveitasse o prestígio do canal a cabo (produtor de séries que moldaram a TV, como Os Sopranos e Game of Thrones) para dar tração ao restante do catálogo.

Agora, o “HBO” foi limado, restando apenas “Max” – um nome bem genérico, convenhamos. Muitos executivos da WarnerMedia torceram o nariz quanto a isso. Mas a mudança é parte da estratégia do CEO David Zaslav (que, antes, presidia a Discovery) de tornar a marca mais “familiar”, acessível a todo tipo de público. 

Em uma entrevista à revista Variety, JB Perette, chefe de streaming da Warner Bros. Discovery, disse que a seção infantial do HBO Max nunca atingiu as expectativas de audiência da empresa. Uma das hipóteses é que o streaming estava atrelado à marca “HBO”, conhecida por fazer séries e filmes voltadas para o público adulto (o que poderia tornar os pais receosos em deixar seus filhos usarem o serviço).

Outra explicação para a mudança do nome, claro, é não eclipsar o conteúdo do Discovery – que deve ter um papel importante para aumentar o faturamento da plataforma. 

Segundo Zaslav, assinantes do Discovery+ tendem a cancelar menos o serviço em comparação aos usuários do HBO Max (uma prática comum no serviço da HBO é contratar temporariamente o streaming durante a exibição da temporada de alguma série). O CEO, então, acredita que a junção das plataformas poderá reter mais assinantes.

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Até o final de 2023, a Max havia perdido 700 mil assinantes. O faturamento, contudo, aumentou em 5% – devido às mensalidades mais caras e aos ganhos com anúncios. 

Quais as mudanças na plataforma?

Apesar da retirada do “HBO” do nome do streaming, o canal a cabo será prioridade na interface.

No topo da página principal, haverá um menu: “Filmes”, “Séries”, Crianças e Família”. A seção “HBO” ficará bem no meio, em destaque.

Fora isso, não há mudanças significativas na navegação. Mas há uma funcionalidade que merece nota: o controle parental. Em vez da opção de apenas criar um perfil infantil, os pais poderão ajustar a gama de conteúdos de acordo com a idade de seus filhos: “criança”, “pré-adolescente”, “adolescente”. Quanto mais velho, mais produções à disposição.

Imagem do filme Cidade de Deus (2002)
Cidade de Deus: série vai se passar 20 anos depois do filme (Warner Bros Discovery/Divulgação)

Quais as principais estreias da plataforma?

HBO

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Em 2024, estreiam novas temporadas de Euphoria, The White Lotus e A Casa do Dragão, spinoff de Game of Thrones lançado em 2022. Mas essa não será a única série derivada do universo do escritor George R.R. Martin.

A Knight of the Seven Kingdoms: The Hedge Knight (“O Cavaleiro dos Sete Reinos: O Cavaleiro Andante”) vai se passar quase cem anos antes dos eventos de Game of Thrones e acompanhará a jornada de dois heróis: Sir Duncan, o Alto, e Egg, seu escudeiro – um membro da família Targaryen. Adaptação de uma história publicada em 1998, a série foi anunciada em 2023 e tem o próprio Martin como um dos roteiristas e produtores executivos. Mas ainda não há previsão de estreia.

Dune: Prophecy é outra série spinoff – neste caso, de Duna, obra de Frank Herbert que já recebeu duas adaptações para os cinemas (a mais recente, do diretor Denis Villenueve, estreia sua segunda parte em 29 de fevereiro). Prophecy se passará dez mil anos antes da trama de Duna e vai mostrar a criação da irmandade mística das Bene Gesserit. Tem estreia prevista para o final de 2024.

Outros séries que serão lançadas neste ano: Pinguim, spinoff do filme Batman (2022), com foco no vilão (interpretado por Colin Farell); O Simpatizante, uma parceria com o estúdio A24 estrelada por Robert Downey Jr. e que tem o brasileiro Fernando Meirelles (Cidade de Deus) entre seus diretores; O Regime, sátira política em que Kate Winslet vive a chefe de um país europeu fictício.

Novelas e séries latinas

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A exemplo de outras plataformas (como a Netflix, que recentemene anunciou investimento de R$ 1 bilhão em filmes e séries brasileiras), um dos braços da Max é produzir obras locais. Entram nesse pacote documentários, versões nacionais de realities shows de sucesso – e novelas.

No Brasil, a Max lançará duas novelas em breve. Beleza Fatal, sobre o mundo dos procedimentos estéticos, é estrelada por Camila Pitanga, Camila Queiroz e Giovanna Antonelli. Foi escrita por Raphael Montes (de Bom Dia, Verônica) com supervisão de Silvio de Abreu (que chefiou por anos o núcleo de folhetins da Globo).

Imagem da telenovela Beleza Fatal com previsão de lançamento para o ano de 2024.
Beleza Fatal: novela é aposta da Max para público brasileiro (Warner Bros Discovery/Divulgação)

A outra produção é Dona Beja, que contará a saga de Ana Jacinta de São José, brasileira dona de um bordel que viveu no século 19. Estrelada por Grazi Massafera, será a segunda novela a narrar essa história: a primeira, Dona Beija, saiu na TV Manchete em 1986. 

Dentre as séries, vale destacar Cidade de Deus, que vai se passar 20 anos depois do filme homônimo. Parte do elenco original retornará, como Alexandre Rodrigues – o Buscapé, que volta à favela da Cidade de Deus depois de se tornar um fotógrafo profissional. Já Sem Querer Querendo é uma produção mexicana que vai contar a história do comediante Roberto Bolaños – o gênio por trás do Chaves e do Chapolin.

Animações

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Anunciado em 2022, o filme Batman Azteca: Choque de Impérios adapta a história do herói para a civilização asteca. Em vez de Bruce Wayne e Gotham City, a história foca em Yohualli Coatl e sua luta no México contra a invasão espanhola.

Imagem do filme Aztec Batman, com previsão de lançamento para o ano de 2024.
Batman asteca é uma das animações previstas para 2024 (Warner Bros Discovery/Divulgação)

Outra animação que vale destacar é Astronauta: Propulsão, um sci-fi baseado no personagem homônimo da Turma da Mônica. A série foi anunciada em 2018 e ganhou teaser em 2022. Neste ano, deve chegar finalmente às telas.

Qual o preço das assinaturas?

Há três opções:

Básico com anúncios: permite até duas telas simultâneas, com conteúdo Full HD. A assinatura mensal custará R$29,90 e a anual custará R$225,90.

Standard: sem anúncios, também permite duas telas ao mesmo tempo, com conteúdo Full HD. Os usuários têm direito a 30 downloads para assistir no modo offline. Plano mensal por R$39,90 e anual por R$357,90.

Premium: sem anúncios, até quatro telas simultâneas, imagem Full HD e 4K e com som Dolby Atmos (para conteúdos que tenham essa opção). Direito a 110 downloads. Assinatura: R$55,90 por mês ou R$ 477,90 por ano.

Vale ressaltar que mesmo assinantas do Standard e do Premium poderão ser impactados por propaganda, no caso de transmissões ao vivo (como jogos de futebol e premiações). O plano anual poderá ser pago de uma vez ou em parcelas mensais.

Para comparar, o plano mensal do HBO Max é de R$ 34,90. O do Discovery+ é de R$ 21,90.

Assinantes do HBO Max precisarão fazer uma nova assinatura?

Não. Até segunda ordem, os usuários atuais terão acesso automático à nova plataforma. Mesmo aqueles que assinaram o HBO Max por alguma promoção permanecerão com o desconto, desde que cumpram alguns requisitos do serviço (entenda mais aqui).

Mas é preciso ficar de olho na atualização do app na sua TV, computador ou celular. Em alguns dispositivos, o upgrade será automático. Em outros, será preciso baixar o app da Max – e deletar o do HBO Max.

Imagem da série The Penguin (2024)
Pinguim: série é um spinoff do Batman de 2022. (Warner Bros Discovery/Divulgação)
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