Há uma área no deserto de Atacama que nunca viu chuva. O lugar, um trecho que se estende por 200 quilômetros no norte do Chile, entre a costa do Pacífico e a cordilheira dos Andes, é considerado o mais árido do planeta. Seus índices pluviométricos justificam o título: entre 1964 e 2001, um dos períodos mais secos, a média anual de chuva foi de 0,5 milímetro no Atacama. Sem sinais sequer de ameaça de formação de nuvens, o Atacama tem um dos céus mais límpidos do planeta. Por esse motivo, o deserto tornou-se um dos pontos preferidos para astrônomos do mundo inteiro realizar suas observações.
A paisagem do Atacama lembra o cenário de um filme de ficção científica, com trechos similares ao solo lunar ou mesmo de Marte. Mas o deserto também ostenta lagoas coloridas, salinas, gêiseres e vales verdejantes entre cânions. Embora árido, esse cenário exótico abrigou no passado civilizações desenvolvidas, como a dos chinchorros, que deixaram um importante legado histórico e arqueológico, constituído principalmente de ruínas e impressionantes múmias de mais de 10 000 anos.
No lugar que é considerado o mais seco do Brasil, a cidade de Cabaceiras, no sertão da Paraíba, chove em média 278 milímetros por ano
Homem de Marree: o geoglifo gigante na Austrália que ninguém sabe quem fez
Por que as notas Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si têm esse nome?
Golfinhos são vistos usando esponjas como chapéus
Seu nome está no ranking? Saiba como explorar a nova plataforma Nomes do Brasil
Como fazer seu cachorro feliz? Confira 5 dicas da ciência







