“Dieta planetária” faz bem à saúde, mostra estudo
Ela limita o consumo de carne, cuja produção alimenta o aquecimento global.
Essa dieta, que é conhecida pela sigla PHD (Planetary Health Diet) e foi proposta (1) em 2019 por um grupo de cientistas de 16 países, dá preferência a grãos integrais, verduras, legumes e nozes, e limita a quantidade de proteína animal.
Ela propõe que a pessoa coma pelo menos 125 gramas de feijão, lentilha, ervilha ou outros legumes por dia – e não ultrapasse 98 g de carne vermelha, 203 g de frango e 196 g de peixe por semana. A ideia é reduzir o consumo de carne, e com isso sua produção, que é danosa ao meio ambiente, pois a pecuária emite grande quantidade de gases causadores do efeito estufa.
Com isso, a dieta planetária ajuda a conter o aquecimento global. E, como mostrou um novo estudo (2), também é boa para o organismo. Cientistas avaliaram os dados de saúde de 168 mil pessoas nos EUA e no Reino Unido e constataram o seguinte: quanto mais próxima da PHD é a dieta de uma pessoa, maior sua longevidade, e menor o risco de câncer e outras doenças.
Fontes 1. “Food in the Anthropocene: the EAT–Lancet Commission on healthy diets from sustainable food systems”; 2. “Planetary Health Diet and risk of mortality and chronic diseases: Results from US NHANES, UK Biobank, and a meta-analysis”.
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