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O que é a vacina bivalente contra a Covid-19 – e quem vai recebê-la

Começa nesta segunda-feira (27) uma nova etapa da vacinação contra a doença. Saiba como será o calendário de imunização.

Por Luisa Costa e Bruno Garattoni
Atualizado em 27 fev 2023, 14h52 - Publicado em 27 fev 2023, 14h40

O Ministério da Saúde inicia nesta segunda-feira (27) mais uma etapa da vacinação contra a Covid-19 no território nacional. Desta vez, as pessoas que compõem o público-alvo da campanha receberão uma dose de reforço com imunizantes bivalentes – versões atualizadas das vacinas, que devem melhorar a proteção da população.

As vacinas bivalentes promovem imunização contra mais de uma cepa do vírus, ao contrário das monovalentes – as primeiras usadas no combate à pandemia por aqui. As novas vacinas, que serão aplicadas a partir desta segunda, protegem contra o Sars-Cov-2 original, descoberto na cidade chinesa de Wuhan, e também contra a variante Ômicron do vírus (por isso têm o nome “bivalentes”). 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou os imunizantes bivalentes produzidos pela farmacêutica Pfizer em novembro de 2022, e os primeiros lotes chegaram ao país em dezembro. São dois tipos de vacinas, a bivalente BA.1 e a bivalente BA.4/BA.5, que protegem contra a subvariante BA.1 da Ômicron e contra as subvariantes BA.4 e BA.5, respectivamente.

Nos Estados Unidos, essas subvariantes já ficaram para trás – lá, segundo os dados mais recentes, a mais comum é a XBB, também derivada da Ômicron. Não há informações atualizadas no Brasil, mas é provável que esteja acontecendo algo similar. As novas vacinas foram testadas contra a XBB – e produziram resposta imunológica um pouco melhor do que as vacinas monovalentes.

Por enquanto, quem receberá a vacina bivalente são as pessoas mais expostas ao risco da doença e que foram vacinadas com duas doses do imunizante monovalente. Nesta primeira etapa da campanha de vacinação, o público-alvo é composto por pessoas acima de 70 anos; pessoas que vivem em instituições de longa permanência; pessoas de comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas; e pacientes imunocomprometidos – ou seja, cujo sistema imune não funciona como deveria, como pessoas transplantadas ou que vivem com HIV. Mais de 18 milhões de pessoas compõem este primeiro grupo.

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A partir de março, virão mais três fases da campanha, que vão contemplar, respectivamente, pessoas acima de 70 anos; gestantes e puérperas; e profissionais da saúde, pessoas com deficiência a partir dos 12 anos, a população privada de liberdade e funcionários do sistema carcerário. O Ministério da Saúde já encomendou 49 milhões de doses, e estima-se que 53 milhões de pessoas façam parte dos grupos prioritários.

A Anvisa autorizou o uso emergencial das vacinas bivalentes. Então, por enquanto, elas serão destinadas para o SUS, que distribuirá às pessoas que compõem estes grupos prioritários. A recomendação para o público geral é ter as doses em dia – e atualizar o reforço, se necessário, com uma das vacinas monovalentes: Pfizer, AstraZeneca, Janssen e Coronavac.

Os imunizantes bivalentes marcam o início do Programa Nacional de Vacinação 2023, cujo objetivo é aumentar a cobertura vacinal no país – ela está em retrocesso desde 2016, segundo o Ministério da Saúde. As ações também incluem campanhas de vacinação contra a gripe e de multivacinação contra sarampo e poliomielite, a serem realizadas a partir de abril e maio, respectivamente.

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Estados e municípios podem definir seus próprios calendários de vacinação, seja contra a covid-19 ou contra a gripe. Portanto, vale checar as datas estipuladas para o local onde você mora antes de planejar sua ida ao posto de saúde.

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